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Brasil pode se tornar potência na produção de vacinas contra Covid-19 e ajudar o mundo

Terminou neste domingo (31) o encontro dos líderes das vinte maiores economias mundiais, o G20, em Roma, na Itália. Foram dois dias consecutivos de debates na intenção de resolver, a médio prazo, questões do mundo após crise sanitária de Covid-19. Como resultado, o grupo consolidou um relatório com compromissos que envolvem clima, economia e vacinação.

No documento, os países se comprometem a ajudar o mundo a alcançar a meta de 70% da população vacinada contra o coronavírus até meados de 2022. A maior preocupação é com os países pobres. Para isso, o G20 prometeu não restringir exportações, bem como aumentar a transparência no fornecimento dos imunizantes. 

Em sua última agenda oficial em Roma, o Presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Os dois conversaram sobre o potencial do Brasil para a produção de vacinas que atendam às demandas da América Latina e do mundo. O líder brasileiro ressaltou que medidas restritivas impostas durante a crise sanitária de Covid-19 desequilibram a economia.

No sábado, em seu discurso aos líderes do G20, Bolsonaro falou sobre a agenda de reformas e apoio à economia durante a crise. “O Brasil se comprometeu com um programa extensivo e eficiente de vacinação, em paralelo a uma agenda de auxílio emergencial e preservação do emprego para a proteção dos mais vulneráveis”, disse. 

Mudanças climáticas

As nações, entre elas o Brasil, também reafirmaram o que estabelece o Acordo de Paris, de 2015: limitar a elevação da temperatura média do planeta a 1,5°C. Na Cúpula do Clima (COP26), em Glasgow, na Escócia, evento que sucede a reunião do G20, o governo brasileiro vai reforçar a meta nacional de zerar a emissão desse gás até 2050. 

O Presidente Jair Bolsonaro já havia anunciado esse prazo, neste ano, durante a Assembleia-Geral da ONU, nos Estados Unidos. A promessa é ter uma queda gradativa até lá: 37% até 2025 e 43% até 2030 comparando com o nível de 2005. 

Outro compromisso do G20, que também será tratado na COP26, é a mobilização dos países ricos para doarem 100 bilhões de dólares a nações em desenvolvimento. O recurso servirá para o financiamento de projetos que minimizem o aquecimento global. Esse valor foi anunciado em 2009, mas ainda não saiu do papel. 

O Presidente da República segue, nesta segunda-feira, para a província de Pádua, onde receberá o título de cidadão honorário do município de Anguillara Veneta, região de origem de familiares do presidente. 

G20

Criado na década de 90, o G20 é uma organização formada por autoridades de alto nível, como ministros da Economia e presidente de Bancos Centrais, de 19 países e da União Europeia. O grupo, que começou a se reunir a partir de 2008, representa cerca de 80% da economia mundial e tem o objetivo de discutir os desafios globais econômicos, políticos e de saúde.

Em ordem alfabética, fazem parte da cúpula:

  • África do Sul
  • Alemanha
  • Arábia Saudita
  • Argentina
  • Austrália
  • Brasil
  • Canadá
  • China
  • Coreia do Sul
  • Estados Unidos
  • França
  • Índia
  • Indonésia
  • Itália
  • Japão
  • México
  • Reino Unido
  • Rússia
  • Turquia

Fonte: Acompanhe o Planalto – Notícias

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