Iniciativa visa combater o analfabetismo e já teve cinco edições desde 2012, quando foi instituído no DF
Tainá Morais, Ascom/SEEDF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou nesta segunda-feira (27), no Diário Oficial do DF, a nova adesão ao Programa Brasil Alfabetizado (PBA), do Ministério da Educação (MEC), instituído no Distrito Federal como DF Alfabetizado. Para executar o programa, a Secretaria publicou dois editais de processo seletivo simplificado para a seleção de alfabetizadores, tradutores-intérpretes de Libras e coordenadores em caráter voluntário.
As inscrições para esses cargos podem ser realizadas pelos formulários disponíveis nos referidos editais e nos links abaixo, entre às 8h de 29 de maio até 18h de 5 de junho de 2024.
O Programa DF Alfabetizado, iniciado no Distrito Federal em 2012, tornou-se uma ferramenta indispensável para alcançar comunidades em diferentes tempos e espaços. Por meio do DF Alfabetizado, que já teve cinco edições, sendo a última em 2018, foi possível alfabetizar um total de 30 mil pessoas em todo o Distrito Federal.
A iniciativa traz esperança e oportunidade para pessoas jovens, adultas e idosas que ainda se encontram em situação de analfabetismo, representando o compromisso desta Secretaria em fortalecer a Educação de Jovens e Adultos (EJA), combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação.
A diretora Lilian Sena, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos (Dieja) da SEEDF, ressaltou a importância de dar continuidade à iniciativa. “O Programa DF Alfabetizado é uma ação eficaz ao desafio de combate ao analfabetismo, alcançando lugares que as escolas ainda não alcançam. É uma oportunidade de transformação para aqueles que buscam o conhecimento, o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita e o exercício de sua cidadania”, afirma.
Como funciona
Uma das características do DF Alfabetizado é sua capacidade de chegar a áreas remotas e desfavorecidas, onde a educação formal pode ser escassa. Além disso, o programa não apenas visa à alfabetização, mas também incentiva a continuidade dos estudos, abrindo portas para a conclusão do ensino fundamental e médio, por meio da inserção desses alfabetizandos na Educação de Jovens e Adultos.
Os candidatos a alfabetizadores deverão realizar a busca ativa e a captação de alfabetizandos para formar suas turmas, que serão validadas e cadastradas durante o processo seletivo. O início das aulas está previsto para o dia 15 de julho, e os espaços em que as turmas funcionarão são de responsabilidade dos alfabetizadores e devem estar de acordo com as necessidades da comunidade, conforme edições anteriores.
Veja aqui o Manual do Programa DF Alfabetizado
A expectativa é que esta edição do Programa DF Alfabetizado possibilite a alfabetização de 2.500 pessoas, a partir de 15 anos, por meio de abertura de 100 turmas de alfabetização. Essas turmas serão distribuídas em todas as Regiões Administrativas e acompanhadas pelas 14 Coordenações Regionais de Ensino, garantindo que a iniciativa alcance diferentes comunidades em todo o DF, especialmente em locais onde a escola ainda não chega.
As turmas poderão ser abertas nos turnos matutino, vespertino e noturno, a depender da necessidade da comunidade a ser atendida, e funcionarão por seis meses, entre os meses de julho e dezembro de 2024.
Remuneração
Os voluntários selecionados para atuar no DF Alfabetizado receberão bolsa-auxílio mensal para custeio das despesas realizadas no desempenho de suas atividades no Programa. Os valores das bolsas a serem repassados pela SEEDF são provenientes de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Tesouro do Distrito Federal.
De acordo com o edital publicado no DODF, o alfabetizador e o alfabetizador tradutor-intérprete de Libras com uma turma ativa no Programa receberão uma bolsa-auxílio mensal no valor de R$ 1.200. Já os coordenadores selecionados receberão R$ 1.400.