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Escola na zona rural de Planaltina recebe acesso asfaltado

Investimento de R$ 2,5 milhões leva dignidade para pais, professores e cerca de 50 alunos da Escola Classe Estância Pipiripau. Obra foi entregue pela vice-governadora Celina Leão neste sábado (16)

 

Foram utilizadas cerca de 1.600 toneladas de massa asfáltica no serviço | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília

 

Enfrentar poeira ou lama para chegar à Escola Estância Pipiripau, em Planaltina, é coisa do passado. A vice-governadora Celina Leão entregou, na manhã deste sábado (16), a pavimentação da via de acesso ao colégio. A obra beneficia cerca de 50 estudantes de 4 a 12 anos, além dos funcionários da unidade de ensino e da comunidade local. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu cerca de R$ 2,5 milhões no asfaltamento.

 

Comandada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) por meio do projeto Caminho das Escolas, a obra foi executada em um trecho de 1,5 km, que liga a escola à DF-345. Além da pavimentação, a pista ganhou ciclofaixa, sinalização viária e um estacionamento, construído em frente à escola. Foram utilizadas cerca de 1.600 toneladas de massa asfáltica no serviço.

 

“É uma alegria trazer esse conforto para que as crianças possam chegar à escola sem poeira. A gente muda a vida desses alunos e desses professores, além de valorizar aquilo que é fundamental: a educação”, comentou a vice-governadora do Distrito Federal. “E é importante dizer que essa foi uma obra feita inteiramente pelas mãos dos servidores do DER, que estão de parabéns.”

 

A unidade distrital do Departamento de Estradas de Rodagem é uma das poucas do país que consegue fazer uma obra por execução direta, com equipamentos e servidores próprios, de acordo com o presidente da instituição, Fauzi Nacfur Junior. “É uma satisfação ver que o GDF reconhece o poder de execução do DER/DF e dá as condições necessárias para que a gente realize esse tipo de melhoria”, comemorou.

 

Comandada pelo (DER-DF) por meio do projeto Caminho das Escolas, a obra foi executada em um trecho de 1,5 km, que liga a escola à DF-345 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

 

Fauzi ressaltou que, atualmente, o GDF não faz nenhuma via sem construir uma ciclovia ou ciclofaixa ao lado. “A gente quer tirar o cidadão do carro e trazer para a mobilidade sustentável, valorizando modais como a bicicleta”, observou. “Tanto que o DF hoje tem a segunda maior malha cicloviária do Brasil, perdendo apenas para São Paulo.”

 

Dignidade

 

Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá reforçou que o Caminho das Escolas não traz apenas o asfalto para a porta das instituições de ensino. “É um projeto que traz também melhoria na qualidade de vida dos alunos e dos professores”, afirmou. “Na temporada de chuva, os ônibus atolavam aqui no Pipiripau. Na seca, as crianças chegavam todas empoeiradas. Então, é uma obra como essa traz dignidade para a comunidade”, completou.

 

O diretor da Escola Estância Pipiripau, Raphael da Silva Santos, afirma que a pavimentação era esperada há mais de uma década e que influencia no desenvolvimento dos estudantes – com mais conforto e segurança, sobra mais tempo para que os pequenos alunos se dediquem à aprendizagem. O colégio oferece três turmas multisseriadas e conta com 16 funcionários.

 

“Não ter mais terra na porta da escola ajuda na sala de aula e na limpeza da escola. As crianças não sujam mais os pés ao chegarem. Foi muito bom também para os funcionários, pois sofríamos muito com a poeira e a lama”, comenta Soares, que trabalha na unidade desde 2012. “Atendemos filhos de caseiros, chacareiros, produtores rurais, moradores dos assentamentos próximos à escola… O asfalto, para eles, é motivo de festa.”

 

Criado em 2019, o projeto Caminho das Escolas tem como objetivo investir na pavimentação de vias próximas às instituições. Os acessos asfaltados já somam mais de 50 km. Entre as instituições de ensino atendidas, estão as escolas classes de Lamarão, Cariru e Jardim II, no Paranoá, e Sonhém de Cima e Santa Helena, em Sobradinho. Todo o processo, desde a equipe e maquinário mobilizado, são de responsabilidade do DER/DF.

Fonte: DER – DF

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