O Hospital Regional de Samambaia (HRSam) conta com uma nova estrutura para o preparo de refeições de pacientes, acompanhantes e servidores de plantão. A cozinha foi ampliada e reformada, agora contando com instalações mais adequadas para a produção de cerca de 1.200 refeições diárias, entre café da manhã, colação, almoço, lanche, jantar e ceia.
Houve melhorias no teto, piso e paredes, além da troca de pias, bancadas, torneiras e instalações elétricas e hidráulicas. Já a ampliação da cozinha foi possível com a transferência do refeitório dos servidores para outro andar, o que também permitiu o aumento de 20 para 66 vagas. “Essa renovação proporciona melhor segurança alimentar, bem como reduz o risco de possíveis contaminações”, afirma o diretor do HRSam, Josinaldo Cruz. Os serviços de adequações do local foram concluídos em meados de setembro.
“A cozinha melhorou muito. Os funcionários trabalham mais felizes”, conta a nutricionista Andréa de Andrade, uma das 87 funcionárias da empresa terceirizada responsável pela produção e distribuição das refeições. Ela destaca ainda a maior facilidade para a limpeza e um espaço maior voltado à preparação de amostras para o controle de qualidade e de alimentos da forma ideal. “Aqui é igual à comida de casa. Fazemos tudo em panelas, não usamos panelões a vapor nem temperos artificiais”, garante.
A diferença é o tamanho do trabalho. Para o preparo de um almoço, por exemplo, são usados cerca de 150 kg de frango, 25 kg de arroz e 10 kg de feijão, além de saladas, sobremesas e outros componentes do cardápio. As refeições são separadas e seguem para as diversas alas do hospital que atendem pacientes internados e seus acompanhantes, além de abastecer o refeitório dos servidores que estejam de plantão. Também é oferecido apoio a duas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Secretaria de Saúde do DF (SES) e a uma unidade de acolhimento, todas localizadas em Samambaia.
Quem recebe as refeições faz elogios. “Serviram um arroz com mandioca aqui, e estava bom demais”, opina Maria Eduarda Barros, 20 anos, que aguardava alta hospitalar após o nascimento da sua primeira filha, Bianca. Somente na maternidade do HRSam, são cerca de cem mulheres e cem acompanhantes atendidos todos os dias. O transporte é feito em carrinhos com isolamento térmico para garantir a temperatura adequada até nas alas mais distantes da cozinha.
Nutrição
Mais que sabor, as refeições são ofertadas em quantidade e qualidade nutricional ideais para manter a saúde dos pacientes. É o que explica Claudivania Aparecida, uma das 12 nutricionistas do HRSam responsáveis por indicar os alimentos adequados aos usuários e por acompanhar o trabalho da empresa fornecedora. “A alimentação anda em conjunto com outros fatores para o tratamento dos pacientes. Uma baixa aceitação da dieta, por exemplo, pode piorar o sistema imunológico e, consequentemente, levar a uma piora do estado nutricional e clínico”, frisa.
A equipe monitora o tipo de comida entregue. Há um controle rígido de quem não pode consumir açúcar ou sal, por exemplo. Também são preparadas as refeições com especificidades distintas, como dietas com diversos tipos de consistência e as indicadas a pacientes com alimentação via sonda, além de outros casos. “Os nutricionistas acompanham a produção diária e também fazem a elaboração do cardápio conforme as patologias”, explica Claudivania.
Contratos de manutenção
Adequações como as realizadas na cozinha do HRSam são possíveis devido a contratos de manutenção regular assinados em 2022 pela SES. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades.
As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reparos de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades.
*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal