Tucano, onça-pintada, arara-azul e jabuti-piranga: esses são alguns exemplos de animais silvestres da fauna brasileira. Capturados na natureza, são presos e vendidos, alimentando o terceiro maior comércio ilegal do mundo – atrás apenas do tráfico de drogas e de armas. O combate a esse crime ganhou um reforço no Distrito Federal, com a Lei nº 7.401/2024, que cria o Dia de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres.
Publicada no Diário Oficial do DF nesta terça-feira (16), a norma estabelece que a data deverá ser comemorada, anualmente, em 29 de setembro. Além disso, a lei determina que o Poder Público deverá organizar palestras e debates sobre o assunto, além de distribuir materiais informativos.
“O objetivo é coibir a comercialização ilegal da fauna brasileira por meio de campanhas publicitárias em locais públicos e nas escolas, visando a sensibilização da população para a problemática, com um forte trabalho de educação ambiental”, explica o autor da lei, deputado Daniel Donizet (MDB).
De acordo com a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza, todos os anos, no Brasil. Ainda segundo a entidade, que foi criada há 20 anos, nove de cada 10 animais traficados morrem antes de chegar ao consumidor final.
Fonte: Agência CLDF