Em sua primeira reunião extraordinária do ano, realizada nesta terça-feira (4), a Comissão de Educação e Cultura (CEC) aprovou 35 indicações que tratam de temas diversos. Por deliberação dos deputados Gabriel Magno (PT), Ricardo Vale (PT) e Thiago Manzoni (PL), o colegiado definiu o calendário de reuniões ordinárias em 2025, que ocorrerão duas vezes por mês, sempre nas quartas-feiras, com início às 14h30.
Sugestão para a implantação de uma escola cívico-militar, criação de centros culturais, teatros e parquinhos infantis e propostas como o “Cartão Educação” para auxiliar professores na compra de materiais escolares estão entre os temas contemplados nas indicações aprovadas pela CEC, que este ano foi desmembrada da Comissão de Saúde (CS).
Uma Indicação é uma sugestão feita por um deputado para que o Poder Executivo adote certas medidas ou tome determinadas ações. Não tem força de lei, mas serve como recomendação para melhorar políticas públicas.
Ricardo Vale aproveitou a oportunidade para comemorar o recuo do governo em barrar as atividades dos vendedores ambulantes do Eixão do Lazer em 2024, ação que, em sua avaliação, foi fruto da mobilização de seu gabinete e da Casa. “O bom senso prevaleceu. Foi uma grande vitória dos trabalhadores, do setor de cultura e desta Casa”, afirmou.
Magno lembrou do início da semana pedagógica nas escolas públicas do DF, evento que marca o começo do ano letivo. O distrital destacou que, no entanto, os professores em regime de contratação temporária não participam deste planejamento inicial, o que acarreta prejuízo a toda a rede de ensino. O parlamentar afirmou que está empenhado em cobrar do GDF a adoção de medidas para sanar este problema. “Fica nosso apelo, nesta primeira reunião da CEC, para que esses professores possam participar do planejamento pedagógico do ano letivo. É possível, é legal e não há nenhum desentendimento quanto a isso”, afirmou.
A reunião teve transmissão ao vivo pela TV Câmara Distrital (Canal 9.3) e pelo YouTube da Casa.
Fonte: Agência CLDF