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CLDF comemora 50 anos da Escola Classe 64 de Ceilândia

Nesta quarta-feira (3), a Escola Classe 64 de Ceilândia foi homenageada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. O presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado distrital Gabriel Magno (PT), dedicou uma sessão solene ao aniversário de 50 anos da instituição pública de ensino. O evento reuniu desde crianças nas séries iniciais a professores aposentados com uma longa trajetória. Os participantes da solenidade enalteceram a história da escola e pediram melhorias, tanto para o local quanto para a educação como um todo.

“A gente celebra hoje 50 anos, mas nós queremos mais 50; e queremos que esses próximos 50 sejam ainda melhores”, desejou Gabriel Magno. O parlamentar citou que as escolas públicas enfrentam desafios orçamentários e estruturais e falta de pessoal.

 

O estudante Murilo Fontes. Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

O estudante Murilo Fontes, do 2º ano do ensino fundamental, subiu na tribuna para expressar a sua opinião. “Eu amo a Escola 64. A minha professora é a Daniela Cristina, ela é uma professora muito boa para mim”, avaliou. Ele também fez algumas solicitações. “Eu queria mais brinquedos no parquinho e uma quadra melhor. E tem que reformar o chão, um monte de pessoas já se machucaram lá”, pediu.

A professora Tânia do Nascimento endossou o pedido de uma quadra coberta e acrescentou a necessidade de um auditório, que a escola não possui. Ela trabalha na unidade há 22 anos e atualmente atua no atendimento a alunos com altas habilidades.

Formação cidadã

A ex-aluna Janídea Dias estudou na unidade quando ainda era chamada de “Escola Normal de Ceilândia”, voltada para a formação de professores. Ela decidiu se formar em Letras e contou que a escola desenvolvia o pensamento crítico dos estudantes. “Eu aprendi a questionar o status quo”, definiu.

A aluna Alice Esther de Assis, do 3º ano do ensino fundamental, falou sobre o seu sentimento em relação à instituição de ensino: “Eu, quando me matriculei na Escola Classe 64, eu me senti livre. Eu me senti única, eu me senti eu mesma”, relatou. E a aluna Thaynara Emanuelly Fernandes, do 5º ano, deixou um “agradecimento à direção, funcionários e professores que lutam por uma sociedade mais soberana e justa”.

 

A estudante Thaynara Emanuelly Fernandes. Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O diretor da unidade, Hudson Campos, fez o encerramento das falas: “Nossa escola, ao longo de sua trajetória, foi muito mais do que um espaço de ensino. Foi e continua sendo um lugar de encontros, de sonhos e de oportunidades. Por suas salas, passaram gerações de estudantes, que hoje contribuem nas mais diversas áreas, levando consigo valores, conhecimentos e lembranças. Cada professor, cada servidor, cada aluno e cada família ajudou a escrever essa história com dedicação, luta e esperança”, resumiu.

Crítica à divisão do Fundo Constitucional

Durante a sessão solene, o deputado Gabriel Magno questionou a divisão dos recursos oriundos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), verba da União destinada ao DF para auxiliar no custeio das áreas de saúde, educação e segurança pública. Ele considera que as áreas de saúde e educação deveriam receber uma fatia maior do fundo. A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 prevê que 46% do FCDF sejam destinados somente para segurança pública (R$ 12,7 bilhões), enquanto 54% sejam para saúde e educação juntas (R$ 15 bilhões).

A solenidade também contou com a presença da deputada federal Érika Kokay (PT-DF). O evento completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

Acesse aqui as fotos da homenagem. 

Fonte: Agência CLDF

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