“Este é um momento que me deixa muito contente porque, através de dados bem consolidados, prestaremos melhor assistência” – General Manoel Pafiadache, secretário de Saúde
Foi lançado nesta segunda-feira (3) o projeto Dados Rápidos e Integrados: Tecnologia de Rápido Acesso de Dados Unificados para Mitigação da Acidentalidade (Trauma). O objetivo é criar uma base de dados integrada, com atualização instantânea, para ser compartilhada entre as assistências prestadas pelo Samu, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e Detran. A medida facilitará o acesso a informações sobre pacientes, com mais subsídios para o atendimento e melhor gestão.
A iniciativa é do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde, em parceria com os conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Durante a cerimônia, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, destacou a importância da reunião de informações dos serviços que prestam atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência.
“Hoje, o que vemos em todo o Brasil são diversos sistemas diferentes, que não se falam e que acabam atrapalhando na hora de fazer a integração de dados. Nosso desafio é ter o histórico de atendimento do paciente na rede pública através do CPF” – Bruno Zoca, epidemiologista e representante do Einstein
“Queremos e precisamos integrar todos os sistemas para dar respostas mais rápidas e melhorar o atendimento à população. Não podemos mandar todos os pacientes vítimas de trauma para o Hospital de Base, tem que ser feita uma melhor distribuição do serviço. Esse é um momento que me deixa muito contente porque, através de dados bem consolidados, prestaremos melhor assistência”, afirmou.
O projeto Trauma propõe estruturar as informações entre registros de vítimas de causas externas atendidas por serviços de urgência e emergência que podem evoluir para internação ou óbito. Os registros contêm informações qualificadas e oportunas sobre lesões por violências e acidentes, que servem de apoio para o atendimento e a gestão. Isso permitirá melhorar a assistência e embasar políticas públicas.
Desafio
O Hospital Israelita Albert Einstein é a instituição que vai desenvolver o projeto no DF. “Hoje, o que vemos em todo o Brasil são diversos sistemas diferentes, que não se falam e que acabam atrapalhando na hora de fazer a integração de dados. Nosso desafio é ter o histórico de atendimento do paciente na rede pública através do CPF”, explicou Bruno Zoca, epidemiologista e representante do Einstein.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, assegurou que o projeto fará uma grande diferença na ponta do SUS. “Ter dados limpos e de maneira ágil nos dará a oportunidade de compor indicadores, recontar a história de pacientes e fazer diferença na saúde pública do Brasil”, disse o gestor.
O evento ainda contou com a participação de representantes do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Ministério da Saúde.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno
Fonte: Agência Brasília