A população de Sobradinho teve a oportunidade de relatar demandas ao Poder Público presencialmente nesta sexta-feira (13). O projeto Atendimento em Movimento esteve em dois pontos movimentados da cidade – em frente à Feira Permanente, na Quadra Central, e próximo à loja Casa Brasileira, na Quadra 8 – para receber os depoimentos dos moradores e, em seguida, repassá-los aos órgãos competentes. A ação é promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF).
Lançado em julho deste ano, o projeto já realizou mais de 800 atendimentos no Varjão, Itapoã, Paranoá, Samambaia, Jardim Botânico, Gama, Guará, Riacho Fundo II, Santa Maria, Riacho Fundo, Sol Nascente/Pôr do Sol, Brazlândia, São Sebastião e Plano Piloto. Nesta semana, as equipes também estiveram na Candangolândia e em Taguatinga. O objetivo é alcançar todas as 35 regiões administrativas.
“Ir até o cidadão é uma das maiores estratégias desta gestão do GDF, uma vez que nem todos têm condições de se deslocar até um órgão público. É conversando com os cidadãos que podemos garantir voz para as comunidades, compartilhar programas e benefícios sociais que podem atendê-los e ainda identificar dificuldades comuns a uma região e trabalhar para resolvê-las de forma célere e integrada”, destacou a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz.
As demandas são reunidas e encaminhadas para os órgãos responsáveis. Saúde, infraestrutura e segurança são os principais temas levantados pelos moradores. A resposta é comunicada aos cidadãos por e-mail, telefone e WhatsApp. O acolhimento ocorre em duas vans equipadas com computador, frigobar, armários, cafeteira e acesso adaptado para pessoas com deficiência ou alguma dificuldade de locomoção, proporcionando um ambiente confortável e acessível para todos.
A massoterapeuta Priscila Martins de Souza, 40 anos, foi atendida pela equipe estacionada em frente à feira de Sobradinho. Ela revelou que está esperando uma resposta governamental na área da educação e, agora, está com esperança de que sua demanda será resolvida. “Me deram as orientações para ter uma resposta mais rápida. Achei esse projeto ótimo para a população”, disse.
Já a vendedora Jéssica Dayane de Deus, 33 anos, conseguiu entender os detalhes de uma questão na área de assistência social. “O atendimento foi muito tranquilo. Me passaram informações que são mais difíceis de entender e até de conseguir por serem burocráticas. Agora é aguardar uma resposta, espero que dê certo”, contou.
Integrante da equipe que acolhe a população, a gerente de Atendimento à Comunidade, Paula Campos, explica que o projeto funciona como uma ponte entre o Executivo e a população. “Estamos aqui para acolher as demandas e encaminhá-las para os órgãos responsáveis, para que deem um retorno às pessoas e para a secretaria”, esclareceu.
Fonte: Agência Brasília