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Humanização nos atendimentos hospitalares é homenageada na CLDF

“Quando me dirigia aos hospitais públicos, eu via muito essa falta de sensibilidade na recepção, porque tá todo mundo sobrecarregado. O usuário, quando ele procura a rede hospitalar, raramente é para controle. Na maioria das vezes quando ele se dirige a um hospital é porque já não tinha mais como aguentar”, explicou a primeira-dama.

Na manhã desta segunda-feira (04), o Projeto Humanizar foi homenageado em sessão solene. A iniciativa – que completa 4 anos em 2023 – visa ao acolhimento qualificado de pacientes e acompanhantes em unidades do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF).

Atualmente, os colaboradores do Humanizar atuam na recepção e nas emergências do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das seis unidades de pronto atendimento (UPAs). Essas pessoas recepcionam, orientam e registram demandas e reclamações dos pacientes e familiares quanto ao ambiente e processo hospitalar.

A criadora do projeto, a primeira-dama Mayara Rocha, participou da sessão e relatou que a ideia surgiu após ela presenciar diversas situações em que o paciente, muitas vezes desesperado por sua saúde ou seu familiar, não recebia um olhar humanizado ao chegar nos centros hospitalares.
“Quando me dirigia aos hospitais públicos, eu via muito essa falta de sensibilidade na recepção, porque tá todo mundo sobrecarregado. O usuário, quando ele procura a rede hospitalar, raramente é para controle. Na maioria das vezes quando ele se dirige a um hospital é porque já não tinha mais como aguentar”, explicou a primeira-dama.

O requerente da sessão, deputado Jorge Vianna (PSD), destacou a importância de projetos como o Humanizar, pois, de acordo com ele, essas iniciativas trazem cuidado ao Sistema Único de Saúde.

“Eu digo que o SUS é o melhor plano de saúde do mundo, ele não tem limite de gasto e não tem carência. A pessoa, antes mesmo de nascer, já tem direito ao SUS. Todos nós somos responsáveis pelo SUS”, defendeu.

Também foram homenageados durante a sessão, os servidores do IGES que fazem parte do programa. Sara de Menezes, colaboradora do Projeto Humanizar, trabalha na UPA do Paranoá e participou da homenagem contando histórias que vivenciou durante seus atendimentos. Ela explica que humanizar e descontrair o paciente são chaves para um bom atendimento.

“As brigas acontecem, mas quem briga comigo lá na porta, quando vai saindo vai pedindo desculpa. A gente a gente sabe ele sabe que a culpa não é nossa, só que ele (paciente) precisa falar para alguém, então acaba que a gente recebe a pancada, mas no final se desculpam e tá tudo tranquilo”, relata a servidora.

CLDF

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