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Hospital Regional de Santa Maria realiza cirurgia inédita de lesão do plexo braquial

11/09/2024 às 19:52, atualizado em 11/09/2024 às 21:03

O procedimento de alta complexidade foi feito pela equipe de ortopedia

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou um procedimento inédito: a primeira cirurgia de lesão do plexo braquial do centro cirúrgico. O procedimento de alta complexidade repara os nervos do plexo braquial danificados por uma lesão ou outra condição. O objetivo da cirurgia é restaurar a função dos nervos e aliviar os sintomas, como fraqueza, dor e perda de sensibilidade no braço, antebraço e mão.

O procedimento foi realizado nesta terça-feira (10) pelos ortopedistas especialistas em cirurgia da mão e microcirurgia, membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, Lucas Barbosa Nonato e Marlos Fernandes. “O plexo braquial é um conjunto de nervos com origem na medula espinhal na região do pescoço e desce por todo o membro superior. Essa lesão apresenta uma incidência no Distrito Federal de, aproximadamente, 1,75 casos para cada 100 mil habitantes e gera paralisia do membro superior”, explica o ortopedista Lucas.

Segundo o especialista, o paciente submetido ao procedimento foi vítima de um acidente automobilístico que ocasionou em um trauma grave no membro superior direito, evoluindo com lesão completa do plexo braquial. O procedimento cirúrgico durou cerca de oito horas.

“Foi realizada uma cirurgia eletiva do tipo neurotização, que consiste em uma transferência de nervos doadores saudáveis para uma região de nervos com lesão completa irreparável. A cirurgia tem o objetivo de restabelecer a funcionalidade do membro superior com estabilidade do ombro e flexão do cotovelo, restabelecendo a qualidade de vida para atividades do dia a dia”.

O corpo médico do HRSM conta com uma equipe especializada em cirurgia da mão e microcirurgia, responsável por esses tipos de casos. Até 2019 havia apenas um especialista na área, em 2020 a equipe ganhou mais um membro e, atualmente, são quatro especialistas.

*Com informações do IgesDF

Fonte: Agência Brasília

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