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Hospital é modelo em reabilitação, genética e cuidados paliativos

“Faço fisioterapia, e tudo é excelente. Desde a limpeza, a comida, a assistência das enfermeiras. Os médicos presentes o tempo todo aqui. Facilitou muito minha vida, porque não tenho que ficar indo de um lugar para o outro. Faço tudo o que preciso em um único lugar: exames, fisioterapia, atendimento médico. Não tenho do que reclamar”, elogia Rodrigo Ferreira, 41 anos.

Em acompanhamento há quatro meses no Hospital de Apoio de Brasília (HAB) após ter sofrido um traumatismo na medula espinhal em um acidente de motocicleta, ele exalta o atendimento do hospital, modelo em reabilitação física e intelectual, com modalidades ambulatorial e internação.

A equipe médica especializada do HAB conta com fisiatras, clínicos, neurologistas, ortopedistas, psiquiatras e enfermagem altamente capacitados para prestar assistência às pessoas com deficiência. Com 29 anos de existência, a unidade conta com uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, nutricionistas e odontólogos que buscam de forma integrada o atendimento de acordo com as necessidades de cada paciente.

A médica Francisca Helena da Silva destaca que a Unidade de Reabilitação e Cuidados Prolongados (URCP) tem como objetivo o atendimento de pacientes com sequelas de lesões cerebrais e medulares (trauma raquimedular). O objetivo é a reabilitação físico-funcional, visando à melhoria da qualidade de vida e reintegração ao meio social. A reabilitação intelectual é feita no ambulatório multiprofissional no Centro Especializado em Reabilitação (CER).

“Todos esses resultados foram alcançados graças ao empenho de nossas equipes assistencial e da retaguarda, que vêm trabalhando intensamente para alcançar nosso objetivo: dar a melhor assistência de saúde ao nosso público”
André Albernaz, diretor de Atenção à Saúde do HAB

“O serviço de reabilitação destina-se a pacientes acima de 16 anos, com quadro clínico estável, conscientes, atendendo aos comandos e cooperativos, com indicação de programa de reabilitação sob regime de internação, atendidos por clínicos, neurologistas e neurocirurgiões da rede da SES e do IgesDF”, explica a médica.

O acesso do paciente obedece a critérios de admissão, análise do encaminhamento e prontuário por médico regulador e disponibilidade de leito. Para pacientes internados, a transferência é sempre pelo Sistema de Gestão de Leitos (SisLeitos). O hospital atende também pacientes encaminhados por outras unidades da rede, em regime de internação e ambulatorial.

Localizado no Setor Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília, o HAB abriga a sede da Unidade de Genética. O setor é responsável pelos exames de triagem neonatal de todo o DF e Entorno, oferecendo diagnóstico precoce em recém-nascidos.

Referência distrital

Nos últimos três anos, o HAB  recebeu o prêmio de Melhor Unidade de Referência Distrital da rede pública de saúde. A produção ambulatorial anual passou de 80 mil atendimentos em 2018 para mais de 485 mil em 2023, um aumento de 600% nos atendimentos ambulatoriais. Nas internações, o incremento foi de quase 20%, saindo de 864 internações em 2018 para 990 em 2023.

O diretor de Atenção à Saúde do HAB, André Albernaz, destaca que o hospital possui atendimento humanizado centrado na assistência multidisciplinar, permitindo a visão individualizada e, portanto, mais completa de cada paciente. “Todos esses resultados foram alcançados graças ao empenho de nossas equipes assistencial e da retaguarda, que vêm trabalhando intensamente para alcançar nosso objetivo: dar a melhor assistência de saúde ao nosso público”, apontou.

O HAB realiza exames na área de radiologia convencional, ecografias, eletroneuromiografias, potencial evocado, entre outros. Os laboratórios de triagem neonatal, biologia molecular e citopatologia processam amostras de todo o DF, permitindo acesso oportuno e precoce ao tratamento.

Visando melhorar a assistência ao público, o diretor de Atenção à Saúde destaca a previsão da construção de um bloco para abrigar o Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR). No final do ano passado, o GDF empenhou R$ 18 milhões de um total de R$ 22 milhões para construir o prédio. O restante da obra será financiado com emenda parlamentar.

O HAB é referência em cuidados paliativos e conta com atendimento adulto ambulatorial e hospitalar voltado ao público com doença oncológica. O hospital é a única unidade da rede a contar com a internação em geriatria paliativa.

O serviço de genética, por sua vez, é exclusivamente ambulatorial adulto e pediátrico, voltado para o seguimento de pacientes com doenças genéticas diagnosticadas e tratáveis.

Manutenção

Em 2023, o HAB passou por uma manutenção em sua estrutura, para oferecer mais conforto a pacientes, acompanhantes e servidores. Com investimento de R$ 1,4 milhão, as melhorias devem ser concluídas no final deste mês. Foram realizadas adequação da rede de esgoto, hidráulica, de distribuição de oxigênio, pintura nas paredes e troca de pisos de vestuário. Além disso, três enfermarias na área de reabilitação tiveram as molduras das janelas substituídas e os suportes de cortinas trocados. A impermeabilização da laje do hospital para evitar infiltração e goteiras está sendo finalizada.

Do lado de fora, as calçadas de acesso até os ambulatórios foram atualizadas dentro das normas técnicas, permitindo acessibilidade a deficientes visuais, por meio de piso tátil, e a deficientes físicos, pelas rampas. Outro destaque é a finalização do estacionamento e de calçadas com acessibilidade, com área total de 2.400 metros quadrados e custo de R$ 360 mil, acrescentando mais 80 vagas.

Saiba mais sobre o Hospital de Apoio de Brasília

*Com informações do IgesDF

Fonte: Agência Brasília

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