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GDF investe mais de R$ 100 milhões em obras de infraestrutura em Ceilândia

O Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 104 milhões em obras de infraestrutura por toda a região administrativa de Ceilândia. O montante prevê, em toda a região da cidade mais populosa da capital, a construção de novos equipamentos públicos, novo asfalto nas pistas principais e marginais, além de novas calçadas, redes de drenagem e de captação de águas pluviais.

Segundo o administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, o investimento significa mais qualidade de vida, mobilidade e segurança para a população local. “Estamos estimando um empenho de mais de R$ 100 milhões. São obras estruturantes para a cidade, que esse ano terá melhorias significativas”, enfatiza.

Algumas das obras previstas no planejamento do governo já estão em curso. Os serviços são executados pela própria administração regional, por equipes do GDF Presente e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que mantém contratos com empresas terceirizadas.

“Nosso trabalho é integrar todas as forças do governo para trabalharem juntas. É por meio dessas parcerias que conseguimos dar suporte e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas cidades que atendemos. Nosso objetivo é fazer o governo acontecer na porta da casa de cada morador”, ressalta o coordenador do Polo Oeste II do GDF Presente, Rodrigo Caverna.

No âmbito da educação, o GDF está investindo quase R$ 22 milhões, montante que inclui a construção da Escola Classe 59 de Ceilândia e de dois novos Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis). As novas creches, localizadas nas quadras QNP 11 e QNO 18, são fundamentais para suprir a crescente demanda por vagas na região.

Dignidade e qualidade de vida

Entre as ações já concluídas está a recuperação asfáltica das vias N3 Norte e M1 Norte, P4, P3, P2, na EQNN 19/21 e 21/23, Avenida Hélio Prates, QNQ 5 e QNM 3. Somente nos dois primeiros meses deste ano foram usadas mais de 300 toneladas de massa asfáltica na restauração de vias públicas que sofreram danos em decorrência do período chuvoso na região administrativa.

Também de olho nas chuvas, o governo trabalha para solucionar o problema dos moradores do Conjunto U da QNP 28, no Setor P Sul. O local era alvo constante de alagamentos em função da localização em declive da rua e da ausência de uma captação adequada das águas pluviais.

“Moro aqui há 35 anos e a água que vem lá de cima entrava toda nessa rua. É muita água, os moradores sofriam muito, especialmente as casas mais baixas. Em dias de chuva, os carros não subiam e nem desciam pela rua”, relata Maria das Graças Evangelista, 66 anos.

A realidade, contudo, está prestes a mudar graças a este GDF. Uma nova rede de drenagem, que se conecta à existente situada perpendicularmente ao conjunto, está sendo construída. Só neste serviço são empenhados mais de R$ 600 mil, com recursos do Executivo e provenientes de emenda parlamentar do deputado distrital Max Maciel.

“Estamos todos torcendo pela melhora. Em casa, a água entrava um palmo de altura e agora é só alegria. É agradecer que estamos sendo lembrados agora”, acrescenta o autônomo Jemison Martins, 36, morador da rua desde 2018.

Em paralelo, ainda no P Sul, foram executadas limpeza de bocas de lobo, remoção de mais de 24 toneladas de inservíveis e entulho, implantação de calçadas, desobstrução da rede de águas pluviais com uso de hidrojato, recuperação de assoreamento e ampliação da rede de captação pluvial.

Saúde e lazer

Outra obra muito aguardada pelos ceilandenses e que está em ritmo acelerado é a construção do Parque Urbano do Setor O. Criado em 1995, o local enfrentou diversos problemas na gestão até ser liberado para uso. Durante 23 anos, o terreno era utilizado clandestinamente como depósito de lixo e para moradias irregulares.

Em maio de 2024, após uma espera de 29 anos, o governador Ibaneis Rocha assinou o Decreto n°45.796, que criou oficialmente o Parque Urbano do Setor O, aprovando o Plano de Uso e Ocupação do local e autorizando o cancelamento do registro de parcelamento dos lotes que interferiam em sua poligonal. Na prática, o decreto estabeleceu o perímetro da poligonal e os usos permitidos.

Com a medida, foi possível garantir mais qualidade de vida aos frequentadores, que terão um ambiente mais estruturado e com melhor aproveitamento. Elaborado pela Administração Regional de Ceilândia, o plano de ocupação do local estabelece uma área total de 103.252,072 m² para o parque.

“Essa era uma obra muito aguardada pela comunidade. A inauguração será muito em breve e esperamos ter campos de areia, de grama sintética, bancos, um parcão,academias de ginástica ao ar livre, bebedouros, a sede da administração, guarita, entre outros”, destaca o administrador regional.

Para o aposentado Álvaro Pinto, 74, a criação do parque pôs fim a uma espera de décadas. “São 17 anos de Setor O e esse parque é tudo aquilo que imaginamos quando chegamos aqui. Esse parque chega em momento extremamente oportuno; a gente já estava desistindo da ideia de ver um parque aqui e, agora, isso está virando realidade”, defende.

Fonte: Agência Brasília

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