Promover um bate-papo sobre a necessidade de incentivar a inclusão digital entre as pessoas idosas. Foi com esse intuito que o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Gama Sul promoveu, na última quinta-feira (29), a oficina Inclusão Digital 60 +, com as idosas que frequentam a unidade. A ideia é abordar o tema e identificar as principais demandas em relação às dificuldades para acessar novas tecnologias e dispositivos ofertados pelo setor público.
Gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF), o Cecon Gama Sul atende, atualmente, um grupo de 60 pessoas idosas, que semanalmente realiza atividades na unidade socioassistencial.
“É importante esse tema ser utilizado no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para desenvolver potencialidades e a autonomia dos idosos. Desde a fase aguda da pandemia, nós percebemos que muitos usuários, em especial as pessoas idosas, não tinham familiaridade com celulares, computadores, internet. Nossos profissionais tiveram que superar essas barreiras para manter a oferta do serviço de forma remota”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
“A demanda da inclusão digital da pessoa idosa surgiu para nós, aqui no Cecon, ainda durante a pandemia. Foi um momento em que elas precisaram acessar muito os serviços de maneira digital, de maneira remota e percebemos que havia essa demanda de inclusão digital para elas. Não só para elas, mas uma demanda social de inclusão para que os idosos possam participar de uma sociedade que é cada vez mais digital”, explica a chefe do Cecon Gama Sul, Flávia Mendes.
Gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF), o Cecon Gama Sul atende, atualmente, um grupo de 60 pessoas idosas, que semanalmente realiza atividades na unidade socioassistencial
A oficina foi conduzida pelo professor Ricardo Kosloski, do grupo de trabalho Envelhecimento Saudável e Participativo da Universidade de Brasília (Getesp – UnB), que estuda o tema para o trabalho de doutorado na universidade. O objetivo é utilizar esse bate-papo como base para planejar atividades no Cecon sobre envelhecimento e inclusão digital.
“Foi muito esclarecedor. Ele falou sobre os cuidados, prestar atenção na hora de fazer o Pix, por exemplo. Eu gostei muito da palestra, até queria que tivessem outros encontros como esse”, comemora Rosimeire Maria, 63 anos.
A oficina tratou de temas, como a necessidade de inclusão digital para as pessoas idosas, como acessar os serviços, quais os cuidados para não cair em golpes pela internet, quais os fatores que motivam e desmotivam a utilizar as novas tecnologias.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)
Fonte: Agência Brasília