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Estudantes do DF se destacam no goalball nas Paralimpíadas Escolares

Modalidade esportiva foi criada para deficientes visuais e tem o COP de São Sebastião como referência; atletas do DF conquistaram oito medalhas de prata

O goalball, modalidade desenvolvida exclusivamente para pessoas com deficiência visual disputada em jogos paralímpicos, tem se projetado como uma fonte de transformação e inclusão para atletas com deficiência visual. O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião é uma referência nessa modalidade.

Seis atletas representam o DF nas Paralimpíadas Escolares Nacionais | Foto: Tainá Morais/SEE

Dos 19 atletas de goalball no COP de São Sebastião, seis representaram o DF nas Paralimpíadas Escolares Nacionais, encerrada na sexta (1°), enquanto outros cinco integram a seleção brasileira adulta e de base do esporte, ao lado de dois membros da comissão técnica. Os atletas que estiveram nas Paralimpíadas conquistaram oito medalhas de prata. A colaboração entre o Centro de Referência Paralímpico de Brasília (CRP) e o clube Capital/Cetef tem impulsionado o treinamento e desenvolvimento dos competidores.

“O goalball oferece interação social, autonomia e melhoria significativa na qualidade de vida para esses atletas”Carol Lima, técnica esportiva

Dentro das linhas demarcadas de uma quadra com piso tátil, Kemilly Vitória dos Santos, 15, enfatiza a importância do centro olímpico em sua preparação: “O treinamento especializado aqui me permite uma melhor preparação, sendo incrível representar o DF nas Paralimpíadas Escolares Nacionais. O centro é essencial para nossa jornada esportiva, impactando positivamente minha saúde, socialização, amizades e desempenho competitivo. A bolsa que recebo também contribui em casa, além de proporcionar diversão”.

Interação social

Desenvolvido exclusivamente para atletas com deficiência visual, o esporte exige destreza, estratégia e um domínio singular da orientação espacial. Similar ao vôlei em tamanho de quadra, mas com nuances próprias – como o silêncio obrigatório durante o jogo -, a modalidade esportiva desafia os praticantes a cada treino e competição.

“O goalball oferece interação social, autonomia e melhoria significativa na qualidade de vida para esses atletas”, reforça a técnica esportiva Carol Lima. Parte do programa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Centro de Referência Paralímpico de Brasília disponibiliza suporte do treinamento especializado até o acompanhamento médico e psicológico.

O goalball se destaca como uma alternativa inclusiva e proporciona uma plataforma para que talentos da rede pública de ensino do DF se destaquem em importantes competições por todo o Brasil. O objetivo de balançar a rede do adversário com arremessos rasteiros acaba se tornando um campo de oportunidades para quem enxerga além das limitações físicas. Saiba mais aqui sobre o esporte.

*Com informações da Secretaria de Educação do DF 

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