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Estudantes de escola de Samambaia passam por triagem oftalmológica

Após a abertura da terceira edição do projeto Em um Piscar de Olhos, realizada na última semana, os alunos das regionais de ensino de Samambaia e Ceilândia começaram a participar de triagens oftalmológicas. Nessa quarta-feira (14), foi a vez da Escola Classe (EC) 831 de Samambaia. A iniciativa, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE), conta com a parceria do Instituto Desponta Brasil.

O primeiro passo do projeto tem como objetivo diagnosticar problemas oftalmológicos e oferecer atendimento gratuito para alunos da rede pública. A orientadora educacional da EC 831 ressaltou a importância da ação para a escola.

Durante todo o mês de agosto, mais de 5.300 alunos de escolas da rede pública de Ceilândia e Samambaia passarão por avaliação ocular

“Estamos em uma área de muita vulnerabilidade, onde as famílias não têm condições de levar os filhos para um oftalmologista, uma consulta médica. Com esse projeto, a criança é atendida aqui na escola, e isso vai melhorar o nosso ensino e aprendizagem, porque a criança que não enxerga direito não consegue aprender”, afirmou.

Harleey Gabriel, 6 anos, estudante da EC 831, foi uma das crianças atendidas. A mãe dele, Raissa Costa, elogiou a iniciativa. “Esse projeto é muito importante para dar acesso às crianças que não teriam essa oportunidade”, comentou.

Como funciona

Durante todo este mês, mais de 5.300 alunos de escolas da rede pública de Ceilândia e Samambaia serão avaliados. A pré-avaliação ocular utiliza o Spot Vision Screener, um equipamento portátil capaz de detectar problemas de visão em pacientes a partir dos 6 meses de idade.

“Problema de visão é um fator que dificulta a trajetória de aprendizagem da criança. Então, por meio dessa parceria com o Instituto Desponta Brasil, a Secretaria de Educação está proporcionando aos alunos da rede o acesso a esse atendimento oftalmológico de qualidade, garantindo uma maior segurança e bem estar na aprendizagem”, destacou a gerente da Saúde do Estudante da SEE, Larisse Cavalcante.

Após a pré-avaliação, será inserida ao cadastro do aluno a recomendação ou não de exame completo, e aqueles que apresentaram algum erro refracional serão encaminhados para atendimento com médico oftalmologista, em consultório volante, por meio de mutirão.

No final do mês serão realizadas as consultas oftalmológicas para os estudantes que apresentaram algum erro refracional, e até 90 dias depois os óculos serão entregues, com a armação escolhida pelas próprias crianças.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Agência Brasília

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