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Em evento da construção civil, Ibaneis Rocha anuncia que GDF estuda criar tabela própria de preços de obras

A implementação de um sistema de custos regional foi solicitada pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) durante o evento Quinta do Presidente, no Setor de Indústria e Abastecimento

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou, na noite desta quinta-feira (26), da nova edição da Quinta do Presidente. Iniciativa da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) – que representa as empresas da construção civil no DF –, o evento reúne líderes, empresários e profissionais para debater tendências e definir metas relacionadas ao segmento.

Durante o encontro, o foco foi a intenção de criar uma tabela conjunta, visando à segurança jurídica | Foto: Joel Rodrigues/Agência  

A principal demanda trazida pelo setor durante o encontro foi a criação de um sistema próprio do Distrito Federal para ser usado de referência para pesquisa de custos e índices de obras.

“Estamos conversando sobre uma tabela de preço para que as empresas possam ter mais segurança jurídica”, afirmou o presidente da Asbraco, Afonso Assad. Atualmente, a construção civil utiliza as tabelas do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) e do Sicro (Sistema de Custos Referenciais de Obras). Para o segmento, elas causam distorções por levarem em consideração uma análise nacional e não regional.

O pedido foi acatado por Ibaneis Rocha, que anunciou que o GDF já estuda e trabalha para a criação da tabela regional. O tema tem sido dirigido pelo secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.

“Hoje tive a oportunidade de conversar com o Valter durante a viagem que nós fizemos ao Espírito Santo para conhecer uma montadora de ônibus que vai entregar para Brasília 444 coletivos até o ano que vem e ele me explicou essa tabela, que tem sido muito bem-aceita, porque as licitações eram feitas com preços de outros estados que não refletiam a realidade local”, relatou o governador. “É uma ideia maravilhosa. Eu o incentivei a organizar junto com o setor produtivo, porque nós queremos o crescimento da cidade”.

Ibaneis Rocha destacou que, nos últimos anos, o governo tem atuado ao lado do setor produtivo para desenvolver a cidade: “Não tenho medo do setor produtivo, eu trabalho junto com o setor produtivo, porque são pessoas de bem que pegam o seu patrimônio e colocam à disposição do investimento, e querem o desenvolvimento da cidade. Não podemos esquecer esses sete anos de progresso no Distrito Federal”.

O chefe do Executivo ainda emendou um apelo ao setor de apoio ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). “Se essa lei não for aprovada, vamos continuar a ter invasões, não teremos parcelamentos regulares e não vamos ter condições de ter uma expansão imobiliária coordenada no Distrito Federal”, advertiu.

Valter Casimiro explicou que a ideia da nova tabela é utilizar a mesma metodologia de composição dos sistemas Sipro e Sinap, mas com pesquisas de preço do Distrito Federal.“Começamos a conversar com o pessoal do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] da FGV [Fundação Getúlio Vargas] para trazer essa experiência para Brasília”, afirmou.

“Queremos usar as mesmas composições com relação à produtividade das máquinas e das equipes, mas com uma tabela referencial que tenha a composição com pesquisas de preço de Brasília”, projetou. A tabela será implementada a partir de um projeto de lei a ser encaminhado para a Câmara Legislativa do DF. “Queremos ter um comitê que possa sugerir alterações ou mudanças nas composições”, concluiu o gestor.

Durante o evento, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, acenou suporte ao projeto para atuar como a Caixa Econômica Federal nos sistemas nacionais: “Queremos deixar a instituição à disposição para fazer a manutenção dessa tabela de preços”. Costa enfatizou que o BRB é o quinto maior banco e o segundo maior banco público em financiamento imobiliário do Brasil.

Quinta do Presidente

O projeto Quinta do Presidente surgiu em maio de 2023 para fortalecer a interlocução entre o setor produtivo e o poder público. O governador Ibaneis Rocha esteve presente na quarta edição, quando destacou o papel da construção civil para o desenvolvimento da capital federal.

Fundada em 1982, a Associação Brasiliense de Construtores é uma entidade civil de classe sem fins lucrativos que defende os interesses das empresas associadas e promove o crescimento do setor da construção civil, perante os setores públicos e privados.

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