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Servidores da Educação participam de evento sobre conscientização e prevenção do suicídio

Iniciativa faz parte da campanha do Setembro Amarelo e ressaltou a importância da saúde mental

Por Lívia Barros, Ascom/SEEDF

 

 

Em meio a campanha Setembro Amarelo, dedicada à conscientização sobre a prevenção do suicídio, o auditório do Espaço Cultural Professora Neusa França da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) foi palco, nessa sexta-feira (13), de importantes discussões sobre o tema. Saúde mental no trabalho e qualidade de vida foram os objetivos gerais da palestra sobre Posvenção do Suicídio ministrada para os servidores da SEEDF.

 

O evento discutiu temas de grande relevância, como a prevenção e a posvenção do suicídio, com o objetivo de fortalecer as políticas de cuidado para os servidores da Secretaria de Educação. A subsecretária de Gestão de Pessoas da SEEDF, Ana Paula Aguiar, subsecretária de Gestão de Pessoas da SEEDF, acredita que esse tipo de iniciativa ajuda a entender melhor os sinais de um possível surto e como se pode ajudar.

 

Apesar de muitos de nós termos pessoas próximas, que vivem algum desequilíbrio emocional, não sabemos como agir em momentos de crise. Cada servidor aqui é muito mais que uma matrícula, tem suas particularidades e precisa ser acolhido da melhor forma” comentou Ana Paula na abertura do evento.

 

O evento contou com a palestra da psicóloga do Samu Marina Dias, que apresentou um panorama geral dos números de suicídio no Brasil, que atualmente somam 12 mil pessoas por ano. As mulheres são maioria quando se observa as tentativas, mas os homens somam uma quantidade maior nos casos efetivos.

 

 

Nos últimos anos, as ocorrências aumentaram no DF. Em 2022, foram registrados 159 casos e só neste ano de 2024 já foram registrados 449. “Hoje eu quero desmistificar algumas crenças como a de que a pessoa que pensa em cometer um suicídio não dá sinais antes do ato. Esses e outros pensamentos só atrapalham que a ajuda chegue até as pessoas que precisam. Nosso trabalho é prestar assistência, mas também conscientizar quem está próximo”, alertou Marina.

 

A psicóloga explicou que a equipe do SAMU, que trabalha atendendo os casos de desequilíbrios emocionais, classificam os chamados como: intenção de morte, intenção de agir pela própria morte, automutilação, sobreviventes ao suicídio e o suicídio consumado.

 

Em um segundo momento do evento, a equipe da Diretoria de Qualidade de Vida da SEEDF apresentou um protocolo elaborado para serem seguidos nas escolas e unidades em casos após suicídio. O conteúdo será disponibilizado em uma cartilha e publicado no site da Secretaria para que todos tenham acesso e saibam como agir nesses casos.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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