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Secretaria de Educação do DF realiza o 6º Fórum Permanente de Educação Ambiental

Evento reuniu especialistas e professores para discutir novas abordagens pedagógicas e práticas sustentáveis

Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

 

No Dia Nacional do Cerrado, celebrado nesta quarta-feira (11/9), e em consonância com as recentes discussões promovidas sobre as mudanças climáticas enfrentadas no mundo, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), realizou o 6º Fórum Permanente de Educação Ambiental. O evento, que teve como tema principal ‘Tecnologias e Inteligência Artificial para a Sustentabilidade’, reuniu especialistas e professores para discutir novas abordagens pedagógicas e práticas sustentáveis.

 

O fórum foi realizado no auditório PrevFogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), na Asa Norte. A solenidade de abertura contou com a participação da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, do coordenador geral do Centro Nacional de Educação Ambiental do Ibama, Vladimir Andrade Nóbrega, e do palestrante e engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura do DF (Seagri), Athaualpa Nazareth.

 

Hélvia Paranaguá ressaltou a importância do uso das tecnologias para o fortalecimento das políticas públicas e aprendizagem nas escolas. “Este fórum é uma oportunidade valiosa para discutir práticas e projetos de educação ambiental, além de explorar como as tecnologias e a inteligência artificial podem ser aliadas na proteção ambiental, especialmente do bioma Cerrado”, ressaltou a secretária.

 

Vladimir Andrade Nóbrega, do Ibama, destacou o papel das tecnologias no enfrentamento dos desafios ambientais. “A parceria com a Secretaria de Educação e a realização deste fórum são cruciais para integrar novas tecnologias e práticas no ensino ambiental. Esperamos que a colaboração e as discussões de hoje inspirem práticas inovadoras nas escolas“, pontuou.

 

Para a secretária de Educação do DF, o evento é “uma rede de troca onde o professor vira multiplicador do conhecimento“. A programação do 6º Fórum Permanente de Educação Ambiental incluiu palestras e oficinas sobre agroecologia e metodologias pedagógicas voltadas para a sustentabilidade, com o objetivo de capacitar professores para incorporar tecnologias e práticas ambientais em suas aulas.

 

Além disso, foi apresentado o programa Ibama de Portas Abertas, que visa ampliar a interação entre instituições de ensino e práticas de preservação ambiental.

Palestras e oficinas

 

 

O fórum proporcionou um espaço para o desenvolvimento e a implementação de estratégias educacionais de proteção e valorização do bioma Cerrado. O engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura (Seagri), Athaualpa Nazareth, ministrou uma palestra sobre Agroecologia e a revolução dos sistemas agroalimentares.

 

A agroecologia é um conceito que muitas vezes parece restrito ao meio rural, mas tem um impacto direto na vida urbana. Quando falamos de agroecologia, não estamos apenas pensando nos produtores que trabalham no campo, mas também em como isso influencia a nossa alimentação nas cidades”, explicou Nazareth.

 

O professor do Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê do Riacho Fundo II Leonardo Hatano participou do fórum e explicou que aplica os conceitos de agroecologia em sala de aula, envolvendo os alunos em práticas como o uso de bolas de semente para recuperar áreas degradadas.

 

Realizamos um evento há alguns anos onde testamos a germinação das sementes lançadas em uma área degradada, promovendo a recuperação do solo. Tudo isso faz parte do nosso dia a dia no agrourbano”, explicou o professor Leonardo.

 

O evento contou ainda com quatro oficinas:

 

Espaço verde em sala de aula é possível: ministrada pela professora Iris Almeida, que abordou sobre como transformar materiais recicláveis em ferramentas educacionais para a criação de hortas e minhocários dentro da sala de aula.

 

Bombas de Sementes: ministrada pelo professor do CED Agrourbano Ipê do Riacho Fundo II Leonardo Hatano, que ensinou os educadores como confeccionar bombas de sementes de argila e húmus, e como essas ferramentas podem ser utilizadas para reverter a degradação ambiental em áreas afetadas.

 

Geotecnologias como ferramenta pedagógica para prevenção de incêndio florestais: ministrada pelos servidores do Ibama, Elisa Sette e Leonardo Bruno. A oficina teve como base o uso de tecnologias de monitoramento ambiental para o uso de sala de aula, um aspecto essencial na prevenção de incêndios florestais.

 

Uso de aeronaves tripuladas e não tripuladas nas atividades do Ibama: ministrada por servidores do órgão, que destacaram o uso de drones e outras tecnologias no monitoramento e gestão ambiental.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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