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Secretária de Educação do DF destaca avanços na inclusão educacional

Reunião com entidades reforçou o compromisso da Pasta em construir políticas públicas para estudantes com deficiência

Por Alan Resah e Tainá Morais, Ascom/SEEDF

 

 

Em uma reunião marcada pelo diálogo e pela busca de soluções conjuntas, a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, reafirmou o compromisso da pasta com a inclusão educacional. O encontro, realizado nesta quarta-feira (15) na sede da Secretaria de Educação, reuniu representantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo, liderada pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa, e diversas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) dedicadas à defesa e à inclusão de pessoas com deficiência.

 

Entre as entidades presentes, estavam lideranças que representam pessoas com autismo, síndrome de Down e outras deficiências, reforçando a importância de construir pontes entre o governo e a sociedade civil. Durante a reunião, foram apresentadas demandas específicas de cada organização, em um ambiente que privilegiou a escuta ativa e o compromisso com avanços nas políticas públicas.

 

Nosso trabalho é garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma educação inclusiva e de qualidade. Estamos aqui para ouvir e construir soluções conjuntas que beneficiem as nossas crianças e jovens”, destacou a secretária de Estado de Educação, Hélvia Paranaguá. A gestora também compartilhou sua experiência pessoal com a temática, mencionando o impacto que a convivência com familiares com síndrome de Down e autismo teve em sua trajetória como educadora. “Para mim, a inclusão é mais que uma meta profissional, é um compromisso de vida”, afirmou.

 

O deputado Eduardo Pedrosa destacou a importância da parceria entre os poderes Legislativo e Executivo para atender às demandas da comunidade e assegurar a representação de pessoas com deficiência. “A sociedade precisa ampliar seu conhecimento sobre o autismo e outras deficiências. O diálogo com o governo é essencial para avançarmos em soluções efetivas”, ressaltou. Ele também destacou que, embora os diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) tenham crescido no Brasil, ainda não há dados oficiais abrangentes sobre a condição.

 

Os representantes das OSCs elogiaram a abertura da Secretaria de Educação para o diálogo. “Foi um encontro fundamental para estreitar relações com o poder público e garantir avanços concretos nas políticas de inclusão”, destacou um participante da rede Apicedown.

 

Atenta ao aumento significativo no número de diagnósticos de TEA na rede pública — de 3,6 mil estudantes em 2019 para cerca de 12 mil em 2024 —, a Secretaria tem adotado medidas para atender às novas demandas. Uma das iniciativas envolve a redução do número de alunos por turma em classes que incluem estudantes com deficiência, garantindo maior dedicação dos professores. Por exemplo, turmas que teriam até 30 estudantes são reduzidas para 19 em casos de um aluno com TEA, ou para 15, caso haja dois estudantes com diagnósticos.

 

Com esse compromisso renovado, a Secretaria de Educação do Distrito Federal reforça sua dedicação à construção de um sistema educacional inclusivo, que valorize a diversidade e assegure direitos para todos os estudantes.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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