Estudantes com idades entre 12 e 17 anos de escolas públicas e particulares competem até junho em 14 atividades esportivas
Por Josiane Borges, da Agência Brasília | Edição: Ígor Silveira
Começou nesta quinta-feira (9) a maior competição esportiva para estudantes da rede pública e particular do Distrito Federal. A estimativa é que 28 mil alunos atletas de 12 a 17 anos, de 305 instituições de ensino participem da 64ª edição anual dos Jogos Escolares do DF (JEDF). A cerimônia de abertura foi realizada no ginásio poliesportivo da Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, e reuniu aproximadamente 1.500 estudantes.
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, esteve presente no evento e destacou a importância das atividades esportivas para a saúde física e mental dos alunos. “O esporte é uma ferramenta poderosa para as nossas crianças, seja para a autoestima, convivência, para a melhora no ambiente escolar e a saúde dos nossos alunos. São momentos que ficam na memória afetiva. Essa também é uma preocupação do Governo”, destaca Celina Leão.
O JEDF, organizado anualmente pela Secretaria de Educação do DF (SEEDF), procura promover a prática esportiva na vida dos alunos e destacar as futuras promessas desportivas. O campeonato oferece até 14 modalidades, incluindo atletismo, badminton, ciclismo, ginástica artística e rítmica, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis de mesa, triathlon, vôlei de praia, wrestling e tiro com arco.
A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, fez a abertura oficial dos jogos e salientou que além da prática do desporto, a competição possibilita aos jovens a troca de experiências, o respeito e o intercâmbio social. “Estamos com o foco muito firme na cultura da paz, no respeito aos adversários. É um trabalho pedagógico aliado ao desporto, é um momento de inclusão e da diversidade que está tão presente no esporte”, afirma.
Entrada no esporte
Os Jogos Escolares também servem como etapa seletiva para as competições nacionais, como os Jogos Escolares Brasileiros (JEBS), os Jogos da Juventude e as Paralimpíadas Escolares.
Para Camila Campanate, aluna do segundo ano do Centro de Ensino Médio 01 do Gama, que participa há dois anos da competição e também já representou o DF no campeonato brasileiro, no Rio de Janeiro, as disputas são uma forma de inserir os alunos dentro do esporte. “Fui convidada por um professor para entrar no time de basquete e me apaixonei pela competição. Se não fosse a escola e o incentivo, jamais saberia da modalidade e do meu desenvolvimento como atleta”, conta a estudante.
O subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos, Nivaldo Félix, também destacou o papel da competição como porta de entrada para o cenário esportivo pelos estudantes. “Quando duas secretarias se juntam em uma ação, sabemos que podemos alcançar muito mais vidas e resgatar os valores do esporte. São duas portas de entrada: a educação e o esporte”, completa.
O torneio é composto por três fases: regional, distrital e nacional. A escola campeã nos Jogos Escolares do DF participa da competição nacional e disputa com outras escolas de todo o país que também foram campeãs em seus respectivos estados.