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Estudantes do Riacho Fundo II aprendem programação de forma divertida

Projeto combina tecnologia com educação ambiental e permite que alunos criem jogos e animações

Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

 

O projeto “Explorando o Cerrado com Scratch: Inovação e Sustentabilidade no Ensino Integral” tem transformado a rotina dos estudantes do Centro de Educação em Tempo Integral (CED) Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II. A iniciativa, que combina tecnologia e educação ambiental, permite que os alunos criem jogos, animações e histórias interativas enquanto aprendem sobre o bioma do Cerrado e desenvolvem habilidades de pensamento computacional e criativo.

 

O ‘Scratch’, ferramenta de programação visual utilizada no projeto, é acessível online e pode ser usado em computadores e tablets. Segundo a coordenadora pedagógica, Shênia Bastos, o aplicativo foi introduzido para diversificar as atividades do ensino integral e tornar o processo de aprendizagem mais atrativo.

 

Conversando com as professoras, percebi que as atividades do integral repetiam muito o que era feito em sala. Implementamos o ‘Scratch’ como uma plataforma lúdica de programação, e a aceitação foi surpreendente. Muitos alunos que tinham deixado o integral comentaram: ‘Agora que saí está ficando legal!’”, conta Shênia.

 

Com o Cerrado como tema central, o projeto alia a programação à conscientização ambiental e ao uso sustentável dos recursos naturais. “Sustentabilidade é uma bandeira da escola desde o primeiro ano do Ensino Fundamental, e unir isso à tecnologia foi essencial. As crianças já nascem sabendo lidar com tecnologia, então por que não usar isso a favor da aprendizagem?”, explica a coordenadora, que durante a pandemia de covid-19 fez um curso de ‘Scratch’ e agora compartilha os conhecimentos com os alunos.

 

Os estudantes desenvolveram histórias interativas e animações com temáticas como biodiversidade, preservação ambiental e uso consciente dos recursos naturais. A iniciativa conecta as aulas de informática aos conteúdos curriculares de forma prática e lúdica.

 

Pedro Castro, 10 anos, aluno do 5º ano, criou uma história de suspense chamada “Carro Seco na Chuva”. “A gente gravou nossas vozes e personalizou os personagens no ‘Scratch’. Também usamos o código para eles andarem, falarem e fazerem outras ações. Foi muito divertido”, relata o estudante.

 

Já o amigo Heitor Fonseca, também de 10 anos, destaca como a imaginação flui durante o processo de criação. “Peguei imagens no Google, personalizei e animei no ‘Scratch’. É legal ver como a gente consegue transformar uma ideia em algo divertido”, comenta.

 

Resultado

 

O projeto foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas, que foram selecionadas por meio de edital de chamamento, são divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a propagação dos melhores projetos das unidades escolares que ofertam a Educação em Tempo Integral (ETI).

 

A diretora da escola, Sheila Pereira, ressalta que o principal objetivo é motivar os alunos a estudar enquanto se divertem. “A ideia é conectar o que eles gostam – como computadores e tecnologia – a temas como os biomas. Na Feira de Ciências, por exemplo, eles exploraram essas conexões e se engajaram mais. Queremos expandir para mais turmas e integrar os projetos às aulas regulares”, afirma.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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