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Congresso discute violência de gênero nas escolas

Evento premiou estudantes da rede pública e privada, além de educadores

Por Andressa Rios, Ascom/SEEDF

 

 

O 5º Congresso Maria da Penha Vai à Escola reconheceu e premiou estudantes da rede pública e privada, bem como profissionais da educação responsáveis por ações e projetos inovadores voltados para a prevenção e o enfrentamento da violência de gênero. Foram oito iniciativas elaboradas por gestores, educadores e professores, além de nove produções artísticas feitas por estudantes, como gravuras, desenhos, fotografias e poesias. O evento ocorreu na última quarta-feira (13), no auditório Coronel José Nilson Matos, da Academia de Bombeiro Militar do DF.

 

O Congresso reuniu representantes de diversas instituições do Distrito Federal, entre elas a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF), Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), Defensoria Pública (DPDF), Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Ministério Público do e Territórios (MPDFT), Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado da Mulher (SMDF), Universidade de Brasília (UnB), Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF).

 

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente e destacou o alcance do programa Maria da Penha Vai à Escola. “Mais de 62 mil pessoas foram alcançadas por esse programa, entre professores e estudantes. Nosso intuito é avançar, queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola”, afirmou Hélvia.

 

Mais de 62 mil pessoas foram alcançadas por esse programa, entre professores e estudantes. Nosso intuito é avançar, queremos chegar a toda a rede privada e pública do Distrito Federal com o Maria da Penha Vai à Escola.

Hélvia Paranagua, secretária de educação do DF

 

A secretária também destacou a importância de conscientizar os jovens sobre o tema. “Quando vejo as notícias nos jornais sobre feminicídio ou agressão contra mulheres, olho imediatamente a idade dos agressores. Geralmente, são homens acima de 30 anos. Isso gera em nós a expectativa de que vocês, alunos da rede pública e privada, tenham um comportamento diferente. É por isso que estamos aqui: para promover uma mudança de mentalidade na população.”

 

O evento contou com a participação de estudantes de diversas escolas, como o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Ponte Alta Norte, no Gama; o Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia; o CEF Telebrasília, no Núcleo Bandeirante; e o CEF 02 do Guará, que recebeu várias premiações pelos trabalhos apresentados. Samira Alves, 13 anos, aluna do CEF Ponte Alta Norte, destacou a relevância do tema.

Acompanhei o evento desde o início e achei interessante saber para quem ligar se algo acontecer. Acho que isso pode ajudar muitas famílias que estejam passando por situações assim”, explicou.

 

 

O congresso contou ainda com palestras da assistente social Maíra Lustosa e do psicólogo Paulo Macedo, ambos do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT. Eles abordaram a função da Lei Maria da Penha, os diferentes tipos de violência de gênero e os caminhos para buscar ajuda. O objetivo foi promover uma mudança de mentalidade desde a juventude.

 

O programa Maria da Penha Vai à Escola busca intensificar o enfrentamento à violência de gênero e desenvolver ações protetivas para acolher e orientar estudantes que enfrentem situações de violência.

 

O programa Maria da Penha Vai à Escola tem como objetivo formar, capacitar e incentivar profissionais da educação a trabalharem a temática da violência de gênero com os estudantes. A iniciativa busca intensificar o enfrentamento à violência de gênero nas escolas e desenvolver ações protetivas para acolher e orientar estudantes que enfrentem situações de violência, seja no âmbito familiar ou em outros contextos.

 

 

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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