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13º Circuito de Ciências chega ao fim com a participação de 80 mil alunos da rede pública

Premiação dos projetos vencedores reuniu representantes de mais de 800 escolas no auditório Neusa França

Por Andressa Rios, Ascom/SEEDF

 

 

A premiação dos projetos vencedores do 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal de 2024 celebrou, na última semana, a participação de 80 mil estudantes, de 14 Regionais de Ensino, que apresentaram 512 trabalhos. O percurso, que contou com etapas local, regional e distrital, contou também com 136 avaliadores voluntários. A celebração de encerramento ocorreu no auditório Neusa França, na sede da Secretaria de Educação do DF.

 

O tema do Circuito de Ciências deste ano foi “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais“. A representante da Gerência de Programas e Projetos Transversais (GPROJ), Raquel Vila Nova, destacou que o Circuito superou todas as expectativas.

É um momento de alegria, celebração, de alívio, porque deu tudo certo e superou as expectativas. Hoje, as três melhores equipes de dez categorias estão sendo representadas. Inclusive, é importante destacar que nosso Circuito é a maior feira científica do Distrito Federal”.

 

A representante da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), Claudimeire Pires, agradeceu a parceria com o Sebrae e a Fiocruz, e também destacou a visibilidade que a feira dá aos projetos dos alunos. “A Subeb se alegra muito, pois é por meio dessas ações, projetos que a gente enxerga tudo aquilo que vocês fazem no cotidiano da escola”, celebrou.

 

Vencedores

 

Durante todo o Circuito de Ciências, 33 mil pessoas visitaram as exposições nas diversas Regionais de Ensino, que ocorreram em Centros Olímpicos, Ginásio de Esportes, entre outros locais. O Centro Educacional (CED) 01 do Guará, por exemplo, venceu na categoria I, do ensino médio regular. Os estudantes Jhony Bueno, Pedro Ferreira e Júlio César Santos, todos com 18 anos, desenvolveram um aplicativo que localiza o local das queimadas. O projeto vencedor, orientado pela professora de biologia Juliana Carvalho, se chama “Bioma Protect: um aplicativo para integração de informações para a prevenção e combate ao fogo”.

 

 

O estudante Pedro Ferreira explicou sobre o procedimento de desenvolvimento do aplicativo. “Esse processo pra gente foi árduo, trabalhamos muitas horas no desenvolvimento do aplicativo em si, no projeto de design, porque queremos levar esse aplicativo para frente, fazer um plano de investimento, apresentar para possíveis investidores”. Ele ainda indicou que a ferramenta se desenvolveu a partir de um cruzamento de metadados.

 

Cruzamos os metadados de uma foto com a localização exata de onde a pessoa está quando ela denuncia uma queimada, um incêndio criminoso ou até uma possível área de desmatamento”, completou. A professora Juliana também destacou que “se o usuário estiver no meio da estrada viajando, por exemplo, com apenas uma foto o aplicativo consegue puxar a geolocalização da pessoa e deixar disponível para as autoridades responsáveis combaterem o incêndio”.

 

 

Veja quem foram os vencedores do 13º Circuito de Ciências:

Categoria A – Educação Infantil:
1º lugar: Creche casa do Candango, do Plano Piloto, com o projeto “Reaproveitamento de alimentos de forma sustentável e ecológica”;
2º lugar: CEI 01, de Taguatinga, com o projeto “Sem floresta, sem futuro: o impacto do desmatamento na qualidade de vida da população”;
3º lugar: CEF Jardim 2, do Paranoá, com o projeto “Pequenos Guardiões da Natureza, vivenciando a cultura indígena”.

 

Categoria B – Educação Fundamental – Anos Iniciais:
1º lugar: EC 403 Norte, do Plano Piloto, com o projeto “Borboletário. Criando borboletas na escola”;
2º lugar: CED Irmã Maria Regina, de Brazlândia, com o projeto “Com os pés no Cerrado: robótica educacional com Pictoblox”;
3º lugar: EC 01, do Guará, com o projeto “Interação entre fauna e flora no Cerrado”. 

 

Categoria C – Ensino Fundamental – Anos Finais: 
1º lugar: CED Dona América Guimarães, de Planaltina, com o projeto “O Cerrado e a percepção dos educandos quanto ao local onde o CED DAG está inserido”;
2º lugar: CED Professor Carlos Mota, de Sobradinho, com o projeto “Monitoramento de larvas de mosquitos Aedes Aegypti em uma região rural do DF”;
3º lugar: EC 16, de Planaltina, com o projeto “Didática e entretenimento na divulgação científica sobre as riquezas do bioma Cerrado e a importância de sua preservação”.

 

Categoria G – Centro de Ensino Especial, EJA Interventivo, Sala de Recursos, Sala de Apoio à Aprendizagem:
1º lugar: CEF 20, de Ceilândia, com o projeto “Cerrado: o berço das águas brasileiras”;
2º lugar: CEE 01, do Guará, com o projeto “Jardins no ar: uma jornada sustentável e inclusiva com hortas suspensas em garrafa pet”;
3º lugar: CEF 16, de Taguatinga, com o projeto “As emoções do Cerrado sob a perspectiva da inclusão”.

 

Categoria H – Altas Habilidades/Superdotação:
1º lugar: CEF 02, de Brazlândia, com o projeto “Aperfeiçoando o ar condicionado de baixo custo – Fase 2”;
2º lugar: CEF 08, de Sobradinho, com o projeto “Identificação de larvas de mosquito em um ambiente urbano presente no bioma Cerrado”;
3º lugar: EC 64, de Ceilândia, com o projeto “Birdwatching”.

 

Categoria I – Ensino Médio Regular:
1º lugar: CED 01, do Guará, com o projeto “Biomas Protect: um aplicativo para integração de informações para a prevenção e combate ao fogo”;
2º lugar: CEM Paulo Freire, do Plano Piloto, com o projeto “Educando com horta de 1m²”;
3º lugar: CED 01, do Itapoã, Paranoá, com o projeto “Os impactos da arborização urbana no conforto térmico do Paranoá e entorno”. 

 

Categoria J – Ensino Médio em Tempo Integral e Educação Profissional e Tecnológica:
1º lugar: CED 08, do Gama, com o projeto “Extração de óleo essencial de Citronela com o uso de materiais de baixo custo”;
2º lugar: CEMI à Educação Profissional, de Taguatinga, com o projeto “Desenvolvimento de jogos educativos para aprendizagem escolar e preservação dos biomas brasileiros: uma abordagem interativa sustentável para a conscientização ambiental nas escolas”;
3º lugar: CEM, de Taguatinga Norte, com o projeto “Super Súber: a impressão 3D como ferramenta educacional”.

 

Comissão Regional:
A Comissão Regional de Taguatinga empatou em primeiro lugar com a Comissão Regional do Plano Piloto.

 

Solenidade de Premiação do Circuito de Ciências

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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