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DF passa a aplicar vacina ACWY em bebês a partir de julho

Medida amplia a proteção contra sorotipos de bactéria e previne casos de meningite bacteriana e infecção generalizada no sangue, seguindo nova orientação do Ministério da Saúde

A partir de 1º de julho, o Distrito Federal vai aplicar a vacina ACWY nos bebês de 12 meses, como dose de reforço para a meningocócica C, conforme orientação do Ministério da Saúde (MS). A medida amplia a proteção para os outros três sorotipos de bactéria (A, W e Y), prevenindo casos de meningite bacteriana e infecção generalizada no sangue.

Agora, a primeira dose da vacina meningocócica C deve ser aplicada quando o babê tiver três meses | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde

 A vacina estará disponível nas diversas salas distribuídas nas unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal, que podem ser conferidas neste link. Atualmente, o imunizante é aplicado nos adolescentes de 11 a 14 anos. Os bebês recebiam três doses da vacina meningocócica C – sendo a última de reforço. A Secretaria de Saúde (SES-DF) lembra que crianças que já receberam as três doses não precisam tomar a dose de reforço com a ACWY.

Com isso, a partir de julho, o esquema vacinal será modificado. A primeira dose da vacina meningocócica C (D1) deve ser tomada aos três meses, e a segunda (D2), aos cinco meses. A dose de reforço, aos 12 meses, será a ACWY. As crianças que perderam a oportunidade de receber o reforço aos 12 meses com a vacina meningocócica C poderão receber a ACWY até 4 anos, 11 meses e 29 dias.

“A introdução da vacina ACWY é um avanço significativo na proteção contra a meningite”, afirma o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. “A imunização é uma ferramenta essencial para prevenir doenças graves, e estamos comprometidos em garantir que todas as crianças tenham acesso a essa proteção. A saúde dos nossos pequenos é prioridade, e essa vacina é um passo importante para manter nossa população saudável.” 

Notificações

Em 2024, foram registrados 333 casos suspeitos no DF, sendo 92 confirmados, indicando uma diminuição de 14% em relação a 2023, quando foram notificados 254 casos suspeitos e 107 ocorrências confirmadas. Apesar da redução, os dados ainda reforçam a importância da vacinação, uma vez que esta é uma doença amplamente evitável por meio da imunização.

Os dados de 2024 registram uma tendência histórica de queda nos últimos 15 anos, tanto no número de casos quanto na letalidade. Além disso, a cobertura vacinal registrou um aumento de 1,78%, com 30,9 mil doses aplicadas em 2024 contra 30,3 mil doses em 2023. No ano passado, a cobertura chegou a 95,3%, enquanto em 2023, o valor chegou a 86%.

Sintomas

A doença atua como um processo inflamatório, atingindo as meninges – membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas são febre, dor de cabeça intensa, vômitos, confusão ou alteração mental, aumento da sensibilidade à luz, convulsões, rigidez de nuca e erupções cutâneas. Em crianças menores de dois anos, febre, choro persistente ou sonolência também são sintomas frequentes.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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