Três alunos dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal subiram ao pódio durante a disputa dos Jogos Parapan-Americanos sediados em Santiago, no Chile, de 17 a 26 de novembro. Daniele Souza, Júlio César Godoy e Marcelo Alves conquistaram, ao todo, seis medalhas na modalidade de parabadminton.
O secretário de Esporte e Lazer do DF, Julio Cesar Ribeiro, destaca a relevância do trabalho realizado nos COPs no desenvolvimento esportivo e a importância da manutenção dos espaços propícios para a prática e desenvolvimento de talentos esportivos.
“Os resultados alcançados por esses atletas reforçam a eficácia dos centros olímpicos como espaços propícios para o aprimoramento técnico e a formação de talentos, contribuindo para o fortalecimento do esporte no Distrito Federal e a promoção do esporte adaptado e inclusivo”, ressalta.
Do Centro Olímpico para o mundo
Na categoria de simples, Daniele Souza conquistou a medalha de ouro, enquanto na dupla feminina garantiu a medalha de prata. “O Centro Olímpico tem uma participação muito especial, primeiro porque eu conheci a minha modalidade parabadminton no Centro Olímpico de Samambaia. Foram dias intensos de treinos e mais treinos, mas valeu cada sacrifício. O ouro veio, o ouro é nosso”, afirma a atleta, que treina no COP de Samambaia.
Outro nome de destaque foi Júlio César Godoy, que treina no COP da Estrutural e conquistou a medalha de ouro na categoria de dupla masculina. Na categoria de simples, ele também se destacou, conquistando a medalha de prata.
“Estou muito feliz, tanto pela participação como por ter conseguido conquistar duas medalhas, e mais feliz ainda por ter conseguido ajudar o Brasil a bater o recorde de Lima 2019 e estar fazendo história. Para mim, fez toda a diferença treinar nos centros olímpicos, pois recebi todo o suporte para o treinamento”, afirma Godoy.
Marcelo Alves, conquistou medalhas de ouro tanto na categoria de dupla masculina quanto na categoria simples. Representante do Centro Olímpico e Paralímpico de Brazlândia, o jovem comemora: “É uma sensação maravilhosa poder subir no lugar mais alto do pódio e ouvir o hino do Brasil ser tocado. Todo o treinamento diário valeu a pena. Através dessa complementação de treinos, conseguimos equilibrar os treinos técnicos e táticos com os treinos físicos realizados no centro olímpico.”
*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer