19/08/2024 – 09:08
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O autor da proposta, deputado Amom Mandel
O Projeto de Lei 2255/24 cria o Programa Nacional de Educação e Simulação de Desastres, destinado a orientar a população sobre as medidas preventivas e as ações a serem tomadas antes, durante e após desastres naturais.
Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o programa nacional deverá:
- disseminar conhecimento sobre os tipos de desastres naturais mais comuns no Brasil e suas potenciais consequências;
- ensinar técnicas de segurança e de procedimentos de emergência;
- realizar simulações práticas de evacuação em áreas de risco; e
- integrar as atividades do programa aos planos de estudo das escolas.
Entre outras, deverão ser implementadas as seguintes ações:
- desenvolvimento de materiais didáticos específicos para uso em aulas sobre gestão de desastres;
- treinamento de professores e coordenadores pedagógicos para a condução de atividades educativas sobre desastres naturais; e
- organização de eventos comunitários para simulações de resposta a desastres.
Orçamento
Os recursos para o programa virão de dotações orçamentárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; de doações de pessoas e empresas e de parcerias com organizações não governamentais.
O programa será coordenado pelo Ministério da Educação, em colaboração com a Defesa Civil e as secretarias estaduais da Educação. Anualmente, o ministério deverá avaliar o programa e elaborar relatório com resultados e recomendações.
“A educação para a prevenção de desastres ajudará a reduzir o total de vítimas e de prejuízos materiais, além de fortalecer a resiliência das comunidades”, argumentou o autor da proposta, deputado Amom Mandel (Cidadania-AM).
Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional; de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, também terá de ser aprovado pelo Senado.
Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Da Reportagem/RM
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Agência Câmara de Notícias