10/09/2021 – 14:43
Pedro Guerreiro/Ag. Pará
Muitas cirurgias eletivas deixaram de ser realizadas em razão da pandemia
A Comissão de Seguridade Social e Família debate nesta terça-feira (14) a realização das cirurgias eletivas no Brasil. O debate foi solicitado pelo deputado Emidinho Madeira (PSB-MG). O parlamentar destaca que, apesar de o Sistema Único de Saúde (SUS) ser uma das maiores políticas públicas de saúde do mundo, não tem conseguido atender a todas as demandas com a presteza necessária e a situação se agravou com a pandemia da Covid-19.
“A situação pandêmica suspendeu a realização das cirurgias eletivas, porquanto ficou praticamente inviável manter o fluxo das cirurgias com a superlotação dos leitos hospitalares, a atuação dos profissionais de saúde voltada para o atendimento prioritário dos que estavam acometidos pelo coronavírus e ainda o risco eminente de contaminar os que necessitam das cirurgias eletivas”, lembra Emidinho Madeira.
Ele defende a necessidade de se debater a retomada das cirurgias eletivas para que as filas não fiquem cada vez mais extensas. Os procedimentos mais demandados são para catarata, hérnias e vesícula. “É de se ressaltar que a demora na marcação das cirurgias eletivas traz evidentes prejuízos não só para o paciente, mas para todo o Sistema, já que torna necessário realizar novos exames pré-operatórios e até a complexidade da cirurgia”.
Foram convidados:
– o presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula;
– o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti Vitor;
– a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática do Ministério da Saúde, Maíra Batista Botelho;
– o assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Rodrigo Lacerda; e
– o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Sérgio Yoshimasa Okane.
Da Redação – RL
Fonte: Agência Câmara de Notícias