O Presidente da República, Jair Bolsonaro, participou, nesta terça-feira (10/05), em Brasília, da cerimônia em comemoração ao Dia da Arma de Cavalaria, aos 214 anos de criação do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, denominado Dragões da Independência, e ao Bicentenário da Independência do Brasil.
O Dia da Cavalaria marca a data do nascimento do Marechal Osório, patrono da Arma, que ingressou na cavalaria militar aos 15 anos e participou de todas as campanhas do seu tempo, com destaque para a Guerra da Cisplatina e a Guerra da Tríplice Aliança. Ao longo da carreira, recebeu promoções por merecimento pelo desempenho em batalhas.
O 1º Regimento de Cavalaria de Guardas é integrante do Exército Brasileiro. Durante a cerimônia o regimento fez demonstrações de parte da instrução militar equestre praticada rotineiramente. Uma delas foi o volteio em que o cavaleiro executa movimentos de ginástica acrobática sobre o dorso do cavalo. A atividade é fundamental na formação dos novos cavaleiros e desenvolve atributos como iniciativa, arrojo e coragem.
Houve também demonstração de saltos e de operações de controle de distúrbios. Essa última prevê que a força terrestre esteja em permanente estado de prontidão para atender as demandas da defesa nacional e assim contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais e da Lei e da Ordem.
O Regimento de Cavalaria
Apesar de, oficialmente, ter origem no início do século XIX, as raízes históricas do Regimento começam em 1711, quando foram criadas as primeiras companhias de cavalaria para cuidar do ouro encontrado em Minas Gerais.
O atual 1º Regimento de Cavalaria de Guardas – Dragões da Independência, foi criado em 1808, por Dom João VI. Naquela época, o intuito, conforme relatos históricos, era instituir uma tropa responsável pela guarda dos integrantes da coroa portuguesa em solo brasileiro. Depois, transformou-se na guarda de honra do Imperador e, ainda hoje, serve a mais alta autoridade do país: o Presidente da República.
Ao longo do tempo, o regimento participou dos principais fatos históricos do Brasil e também de várias campanhas militares. O regimento esteve presente, por exemplo, na Revolução Pernambucana de 1817, na Confederação do Equador em 1823 e na Guerra da Cisplatina, com início em 1825.