A dificuldade de se eleger no Brasil é grande. O que manda mesmo é o poder financeiro dos candidatos. O fator partido é algo verdadeiramente inexplicável.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal sempre foi ocupada por deputados que barganharam, de alguma forma, para ter seus mandatos. Nessa oitava legislatura da CLDF, contamos com ferramentas digitais que registraram movimentos e o TRE-DF recebeu várias denúncias, o que levou às prestações de contas dos candidatos, indeferidas ou aprovadas com ressalvas.
A cassação do deputado distrital do PSB-DF José Gomes, que coagiu os funcionários da sua empresa a votarem nele, é um exemplo de uso das plataformas digitais e smartphone. Sabemos que não é apenas José Gomes que está errado, mas sim, denunciado até o momento. Os bastidores políticos exigem uma certa cautela, principalmente com o tempo de agir. Tem eleitor que sabe muito e prefere fazer denúncias em doses homeopáticas, e tem eleitor que prefere não denunciar. Vai de acordo com as condições e discernimento do que consiste um crime eleitoral.
Surgiu de tudo na última eleição de 2018: sorteio de celular Iphone, distribuição de jogos de uniformes para time de futebol, cestas básicas, vagas de vigilantes, tudo muito “normal” pra quem conhece os bastidores.
Entretanto não era previsto que o fundo partidário público e as novas regras eleitorais dessem tanto poder para a reeleição de alguns políticos. No DF teve deputado negociando inserções partidárias, o conhecido tempo no programa eleitoral, com presidente do partido em exercício na época da eleição. Fato interessante! Imagine você, um pobre candidato com 3 segundos de tempo de tv, enquanto o deputado que estava se reelegendo teve inserções de 30, 20, 15 e 8 segundos.
Mas como esse deputado distrital conseguiu isso? Simples: Negociando cargos na estrutura da Câmara Legislativa.
Então cadê o princípio da igualdade entre os candidatos do partido, quando o artista principal, a estrela caída, tem 50% do tempo de TV e os outros têm 3 segundos? É artista… sem o seu dinheiro e suas empresas, não tinha como ter apenas os ataques de pelancas misturado com gardenal e rivotril. Isso não ganha eleição. Ah, sustância nós temos e chega a ser o fator de equilíbrio na balança da justiça! Principalmente quando somos perseguidos por um psicopata, poderoso, que compra até advogados. Pode compartilhar que o conteúdo tem veracidade plena. É o preço de mexer com quem está de boa. Falta de ética é mato.
