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Viva Maria, em alto e bom som há 40 anos

Conheça a potência do programa
da Rádio Nacional que chega
a quatro décadas de lutas e vitórias

O programa Viva Maria, da Empresa Brasil de Comunicação, veiculado pela Rádio Nacional da Amazônia, completa 40 anos nesta terça (14), com uma programação especial. A apresentadora Mara Régia vai conversar, ao vivo, às 17h, com personagens que participaram da trajetória do programa. O evento pode ser conferido pela Rádio Nacional da Amazônia e também pelas redes sociais.

Mulheres entrevistadas dizem que falam mais alto, nessa estação, ao pedir o banco da escola, a carta, as plantas, o trabalho, a união por uma solidariedade, sororidade feminina e cidadã aliançada pelas vozes.

As matérias que a Agência Brasil publica por ocasião do 40º aniversário deste programa de rádio, que é um dos mais premiados do Brasil, incluem algumas dessas histórias. Como das mulheres que voltaram a estudar e que descobrem a poesia, no Pará. Uma delas escreveu mais de 500 poemas.

Da parteira-cantora que viaja a pé pela noite escura, tendo apenas a lua como guia, e ajuda a dar à luz no Acre. Além de trazer crianças ao mundo, inspirada, já compôs mais de 300 músicas.

Como da professora que recomeça a vida no Amapá após um acidente de escalpelamento. Ela recomeça em solidariedade por outras mulheres. Na rádio, em busca do cabelo.

Elas e tantas outras foram conectadas, e que se viram alumiadas pelas informações, em formas de conhecimento, alertas, prevenção… As novidades, há 40 anos, nunca pararam de chegar, seja pelas vozes do rádio ou das próprias consciências. Viva Maria, garantem as entrevistadas, é transformação em alto e bom som.

Clique abaixo para conhecer essas histórias


“Viva Maria é prestação de serviço”, diz apresentadora há 40 anos

Confira entrevista da jornalista Mara Régia. Ela diz que a resposta das ouvintes e os retornos que chegam a
ela direto da Amazônia é a grande recompensa para a profissional com mais de 30 prêmios de jornalismo no
currículo



Rosas, cabelo e solidariedade

A professora Rosinete Serrão transformou o trauma do acidente de escalpelamento em força para ajudar outras
mulheres que passam por histórias semelhantes de dor. Hoje, ela criou movimento no Amapá para empoderar mais
mulheres em situação de vulnerabilidade.



A parteira que canta

A acreana Maria Zenaide Carvalho atravessou rios, florestas e os próprios sonhos para garantir o nascimento
de pelo menos 306 crianças. Mais do que o trabalho de parteira, ela se descobriu também cantora. Ela mesma
compõe os versos que sempre a acompanharam pelo caminho até a luz de uma nova vida.



A vida de uma Maria Quarqué

A trabalhadora rural Kennya Silva, de Xinguara (PA), descobriu-se escritora. Ela não sabia que era poesia. Passou a colocar as angústias e as esperanças em qualquer pedaço de papel. A vida mudou o rumo depois que serviu de exemplo para outras mulheres de áreas rurais e resolveu voltar para escola. Hoje, está próxima de terminar duas faculdades.

Fonte: Agência Brasil

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