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Rio sedia Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre Deficiência

O Rio de Janeiro sedia a Cúpula Regional da América Latina e Caribe sobre Deficiência 2024, que ocorre pela primeira vez de forma presencial, entre esta segunda (9) e a próxima quarta-feira (11). O evento, das 9h às 17h, na Cápsula – Centro de Inovação do Senac RJ, no centro do Rio, é um espaço para a troca de ideias, construção de parcerias e formulação de estratégias e compromissos que se traduzam em melhorias sustentáveis na qualidade de vida das pessoas com deficiência (PCD) na região, segundo os organizadores.

A cúpula, que terá transmissão simultânea online, é promovida pela Rede Latino-Americana de Organizações de Pessoas com Deficiência e suas Famílias (Riadis), juntamente com a Aliança Internacional de Deficiência (IDA) e o Centro de Referência em Educação Inclusiva (Crei)- Sesc Senac RJ, do Brasil.

Mais informações podem ser obtidas no site do evento.

Sob o lema Mais unidos, mais inclusivos, a iniciativa, que conta também com o apoio de agências das Nações Unidas, representantes de estado e mais de 20 organizações, se tornará o cenário propício para que os principais atores possam debater, nesses três dias, as realidades locais em matéria de deficiência e gerar propostas multilaterais no âmbito da garantia dos direitos expostos na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, nos países da América Latina e do Caribe.

A metodologia de trabalho concentra-se na abordagem de quatro eixos temáticos: educação inclusiva, emprego digno e sustentável, impacto climático e gestão de risco de desastres e proteção social. Para isso, representantes de diferentes setores da sociedade civil e dos governos participantes analisam esses temas com o objetivo de desenvolver políticas públicas inclusivas e aumentar a participação ativa das PCD na sociedade diante dos desafios atuais.

A programação inclui ainda painel de discussão, mesas de trabalho e sessões colaborativas sobre experiências e propostas de diferentes países. O evento está sendo realizado de forma híbrida: presencial, com público limitado, e virtual, além de oferecer recursos de tradução simultânea em espanhol, inglês e português; língua de sinais internacional, língua de sinais brasileira (Libras) e outras ferramentas que garantem acessibilidade para todos.

Como resultado desse diálogo, será redigido um documento oficial contendo todos os avanços apresentados, assim como os chamados específicos para adotar ações, que será apresentado posteriormente como uma declaração conjunta em Berlim, Alemanha, na Cúpula Global sobre Deficiência (GDS 2025), em abril de 2025, como representação do impulso regional para a mudança e a inclusão plena.

“O encontro é muito importante porque está garantindo um espaço de ampla participação de pessoas com deficiência de 21 países para trocar experiências e sugerir caminhos para ampliar sua participação na sociedade em igualdade de condições”, explica o presidente do Sistema Fecomércio RJ – composto por Fecomércio, Sesc RJ e Senac RJ -, Antonio Florencio de Queiroz Junior.

De acordo com Junior, os países têm contextos e desafios parecidos na implementação de ações concretas para ampliar direitos e acesso de pessoas com deficiência nos vários âmbitos da sociedade. Dentre eles, o presidente do Sistema Fecomércio RJ destaca a educação inclusiva e o acesso ao mundo do trabalho.  

“Mesmo no Brasil, onde a educação inclusiva é um direito, ainda precisamos avançar junto nas condições para garantir a qualidade e na continuidade dos estudos ao longo da vida para pessoas com deficiência. O acesso ao emprego é outra área onde temos grandes desafios como continente, em especial para pessoas com deficiência intelectual e autismo”, afirma.

Para o presidente da Rede Latino-Americana de Organizações de Pessoas com Deficiência e suas Famílias (Riadis), coletivo que promove o evento, Juan Ángel de Gouveia, o encontro é uma possibilidade de trocar experiências e de conhecer boas práticas que estão apresentando resultados em cada país ou localidade em que são aplicadas.

“O principal objetivo desta cúpula é que tanto as organizações de pessoas com deficiência quanto os representantes dos governos se comprometam com mudanças. Como resultado, apresentaremos um documento que contém as principais demandas que, como movimento de pessoas com deficiência, temos identificado, como as desigualdades no acesso ao emprego e a demanda por respostas inclusivas a situações de risco e desastres, assim como mecanismos de proteção social que promovam melhor qualidade de vida e também melhorias no contexto educativo”, diz Gouveia.

*Texto ampliado às 16h32 e às 17h13

Fonte: Agência Brasil

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