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Morte por espancamento no Guarujá tem nova linha de investigação

A Polícia Civil informou que tem uma nova linha de investigação sobre o caso de um homem que morreu após ter sido espancado por diversas pessoas no Guarujá, litoral paulista. A vítima era Osil Vicente Guedes, de 49 anos, linchado no dia 3 de maio e que acabou falecendo no último domingo (7).

Inicialmente, a suspeita era de que Osil teria sido agredido após a veiculação de uma notícia falsa que dizia que ele teria roubado uma motocicleta. A motocicleta, na verdade, havia sido emprestada a ele por um amigo. Mas agora, após ter tido acesso a um áudio enviado pela vítima aos seus familiares, a polícia começa a investigar se o crime teria sido encomendado.

Durante entrevista à imprensa, o delegado Rubens Eduardo Barazal Teixeira, da Polícia Seccional de Santos, disse que a hipótese de linchamento já foi descartada pela polícia:

“A investigação, nesse momento, está na fase de conseguirmos delinear a motivação do crime porque surgiu, logo de início, uma motivação que foi desconstruída, ou seja, de ele ter sido o autor do furto de uma motocicleta e que teria sido espancado em razão de ser o ladrão, o que não corresponde à verdade. Essa hipótese foi desconstruída após a oitiva do proprietário da motocicleta e com o surgimento de outros fatos que foram surgindo no decorrer das investigações.”

A nova hipótese, disse o delegado, é de que a morte de Osil poderia estar relacionada a problemas decorrentes de seu relacionamento com uma ex-namorada. Essa hipótese surgiu após ter sido apresentado um áudio no qual Osil relata a familiares que a ex-namorada foi responsável por uma sessão de espancamento que ele sofreu anteriormente. A polícia apreendeu os celulares da ex-namorada e ela poderá ser chamada para prestar um novo depoimento sobre o caso.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, todos os envolvidos e testemunhas já foram ouvidos e o caso segue em investigação. Três suspeitos do crime já foram identificados e um deles teve a prisão decretada pela Justiça.

Fonte: Agência Brasil

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