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Eleições 2020: Indígenas se elegem para prefeituras de 8 munícipios no 1º turno; apenas um é mulher

No primeiro turno das eleições municipais deste ano, oito cidades elegeram candidatos indígenas para o cargo de prefeito, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Destes, apenas um é mulher e quatro deles já são os atuais prefeitos de seus municípios.

Apenas a região Centro-Oeste não elegeu nenhum indígena para prefeito neste primeiro turno, realizado no domingo (15).

O número de indígenas eleitos prefeitos em 2020 é ligeiramente maior que o de 2016, quando seis candidatos indígenas se elegeram no primeiro turno dos municípios de Marechal Thaumaturgo (AC), São Gabriel da Cachoeira (AM), Jacundá (PA), Marcação (PB), Lajedo e Tacaratu (PE).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), o Brasil tem 5.570 cidades (mas não há eleição municipal em Fernando de Noronha e Brasília). Considerando apenas as cidades que decidiram as eleições já no primeiro turno, apenas 0,14% dos municípios elegeram candidatos indígenas.

O Brasil teve 2.205 candidatos indígenas nas eleições de 2020 considerando todos os cargos, um aumento de 29% em comparação às eleições anteriores. A maioria deles estava na Região Norte (927), seguida pela pelas regiões Nordeste (507), Centro-Oeste (366), Sul (239) e Sudeste (167).

Veja as cidades que terão prefeitos indígenas em 2021, segundo o TSE:

São Gabriel da Cachoeira, Amazonas: Clovis Curubão (PT), de 48 anos, foi reeleito prefeito de São Gabriel da Cachoeira, com 11.197 votos (50,36%). Ele é casado, tem ensino fundamental incompleto e declara ao TSE a ocupação de prefeito. O patrimônio declarado foi de R$ 166.000,00. A vice-prefeita eleita, Professora Eliane Falcão (PT), também é indígena.

Uiramutã, Roraima: o indígena Tuxaua Benisio (Rede), de 52 anos, foi o candidato eleito, com 42,49% dos votos (2.066). Ele tem ensino fundamental incompleto e é agricultor. Não declara patrimônio à Justiça Eleitoral. Seu vice, o Professor Jeremias (Pros), também é indígena.

Normandia, Roraima: o indígena Wenston Raposo (PSD), conhecido como Dr Raposo, de 42 anos, foi eleito prefeito com 24,30% dos votos (1.463). Ele é casado, tem superior completo e é advogado. Não declara bens à Justiça Eleitoral.

Marechal Thaumaturgo, Acre: Isaac Piyako (PSD), de 48 anos, foi reeleito prefeito de Marechal Thaumaturgo, com 53,99% dos votos (4.521). Piyako é solteiro, tem ensino superior completo e declara ao TSE a ocupação de prefeito e patrimônio de R$ 230.000,00.

Pariconha, Alagoas: Tony de Campinhos (PP), de 41 anos, foi eleito com 61,21% dos votos (4.095). Ele é casado, tem ensino fundamental completo e é empresário. O patrimônio declarado pelo indígena foi de R$ 195.000,00.

Marcação, Paraíba: Eliselma Silva de Oliveira (DEM), conhecida como Lili, tem 41 anos, e foi reeleita prefeita com 54,48% dos votos (2.965). Ela é casada, tem superior completo e declara ao TSE a ocupação de prefeita. A indígena não declara nenhum bem como patrimônio.

São João das Missões, Minas Gerais: o indígena Jair Cavalcante Barbosa (Republicanos), conhecido Jair Xakriabá, de 37 anos, foi eleito prefeito com 53,70% dos votos (3.828). Ele é casado, tem superior completo e é professor de ensino fundamental. Possui um patrimônio declarado de R$ 398.000,00.

Arroio Grande, Rio Grande do Sul: Ivan Antônio Guevara Lopez (PP), de 63 anos, foi eleito com 45,62% dos votos (11.769). Ele é casado, tem ensino superior completo e é médico. O patrimônio declarado foi de R$ 322.357,13. O indígena é o atual vice-prefeito da cidade.

Fonte: TRE e TSE.

A notícia em tela e seus dados acima descritos foram cedidos pelos órgãos a cima, e não tem copyright pois esses dados são abertos ao público como meio de informação e transparência.

 

 

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